Sacha Llorenti (Foto: Carta Maior) |
Embaixador passou pela Argentina depois de ser convidado para um seminário sobre as Malvinas organizado pelo ex-ministro da Educação Daniel Filmus.
"Há pouco tempo, Barack Obama, em um discurso em Weast Point (uma academia militar) não muito repercutido, disse que existe uma nação indispensável: os Estados Unidos. O resto somos, portanto, dispensáveis?"
Buenos Aires - Ele passou pela Argentina depois de ser convidado para um seminário sobre as Malvinas organizado pelo ex-ministro da Educação Daniel Filmus, secretário encarregado da área especial na Chancelaria. Sacha Llorenti, dirigente de confiança de Evo Morales e embaixador da Bolívia nas Nações Unidas, havia dialogado com este jornal antes da cúpula do Grupo dos 77 mais a China, realizada na Bolívia, e voltou a conversar após a cúpula.
O documento emitido pelo G-77 é um detalhado texto de 242 pontos. Ele pode ser acessado neste link: http://bit.ly/1ouDIW5.
“Buscamos a construção de um mundo multipolar, disse Llorenti, que na Bolívia era um dos articuladores dos movimentos sociais. “E essa construção significa, é claro, a possibilidade de uma transformação global. Não falo apenas de intercâmbio comercial. Falo também do sistema financeiro internacional e da mudança da estrutura das próprias Nações Unidas. Seria a consolidação de um novo paradigma de desenvolvimento”.
Como seria esse novo paradigma?
Esta é uma tarefa pendente. Não tanto em termos econômicos, mas no modo como o mundo e o sistema financeiro estão organizados. Minha perspectiva como presidente do G-77 é global. Esse bloco, o maior da ONU, discute a fundo, e às suas discussões se soma a China, o que implica uma série de coincidências em termos de posicionamento diante do cenário das Nações Unidas. Permite contar com uma posição muito importante em questões de contrapeso. Peço desculpas se não avanço nesta resposta, pois minha condição de presidente do G-77 me impede de expressar algumas opiniões.
Para continuar lendo na Carta Maior:
Comentários