(Foto: Página/12) |
Buenos Aires tem até 30 de julho para negociar uma
saída que não o empurre ao calote técnico
Por Aline
Gatto Boueri, de Buenos Aires – do portal Opera Mundi, de 26/07/2014
A criatividade da torcida argentina durante a
Copa do Mundo não ficou só por conta das músicas e provocações aos rivais em
campo. Fora das quatro linhas, os torcedores também tinham seu alvo. Durante os
jogos, quase sempre foi possível ver alguma bandeira com a frase “Fora fundos
abutres”, entre os hinchas da albiceleste.
Os “abutres”, como ficaram conhecidos no país sul-americano, são fundos de investimento que compraram títulos da dívida argentina a um valor nominal muito inferior ao que exigem cobrar na Justiça. Em junho, a Suprema Corte dos EUA rejeitou a apelação argentina e manteve a sentença do juiz federal Thomas Griesa, de Nova York. Em 2012, Griesa determinou que a Argentina deveria pagar na íntegra a dívida com os fundos Aurelius Management e NML Capital, uma unidade da Elliott Management, do bilionário Paul Singer.
Mesmo durante o grande evento do futebol mundial, foi intenso o debate sobre como agir diante do impasse que pode empurrar a Argentina ao calote técnico: se tenta pagar os credores que entraram nas reestruturações da dívida, corre o risco de ter o dinheiro embargado e revertido aos fundos beneficiados pela Justiça norte-americana. Se não paga, o país não honra seus compromissos e pode entrar em default.
Os “abutres”, como ficaram conhecidos no país sul-americano, são fundos de investimento que compraram títulos da dívida argentina a um valor nominal muito inferior ao que exigem cobrar na Justiça. Em junho, a Suprema Corte dos EUA rejeitou a apelação argentina e manteve a sentença do juiz federal Thomas Griesa, de Nova York. Em 2012, Griesa determinou que a Argentina deveria pagar na íntegra a dívida com os fundos Aurelius Management e NML Capital, uma unidade da Elliott Management, do bilionário Paul Singer.
Mesmo durante o grande evento do futebol mundial, foi intenso o debate sobre como agir diante do impasse que pode empurrar a Argentina ao calote técnico: se tenta pagar os credores que entraram nas reestruturações da dívida, corre o risco de ter o dinheiro embargado e revertido aos fundos beneficiados pela Justiça norte-americana. Se não paga, o país não honra seus compromissos e pode entrar em default.
Comentários