Migrantes com crianças são detidos por agentes fronteiriços(Foto: Jennifer Whitney/The New York Times - Foto e legenda reproduzidos do Portal Vermelho) |
Por Louisa
Reynolds, de Notícias Aliadas - reproduzido de Adital - Notícias da América Latina e Caribe, de 07/07/2014
A onda de crianças e adolescentes centro-americanos não acompanhados que estão cruzando a fronteira sul dos EUA tem provocado uma crise humanitária sem precedentes. Os centros de detenção se encontram com graves problemas de lotação e milhares de crianças chegam doentes e desidratadas.
De acordo com cifras oficiais dos EUA, nos primeiros cinco meses deste ano, 47 mil meninos, meninas e adolescentes não acompanhados foram detidos depois de cruzar ilegalmente a fronteira com o México, cifra que em um ano aumentou 92%. A maioria provém de El Salvador, Honduras e Guatemala e tem menos de 12 anos de idade, e durante sua perigosa viagem para os EUA – principalmente para reencontrarem-se com seus pais - muitos deles são vítimas da delinquência e do abuso sexual.
Em 15 de junho último, o corpo em estado de decomposição de uma criança foi encontrado a 32 km a oeste de McAllen, Texas. Cinco dias depois, foi identificado pela polícia texana como Gilberto Francisco Ramos Juárez, de 11 anos, oriundo de Huehuetenango, ao norte da Guatemala. Viajava sozinho para encontrar-se com seu irmão mais velho, que vive em Chicago. A terrível descoberta coloca em evidência os perigos que enfrentam as crianças migrantes não acompanhadas.
"Escutam-se testemunhos de meninas que levam anticonceptivos porque sabem que poderá suceder alguma violação e algumas crianças morrem no trajeto ou foram sequestrados pelos zetas [o cartel de drogas mais perigoso do México]”, disse Flora Reynosa, titular da Defensoria da População Desarraigada e Migrante da Procuradoria dos Direitos Humanos da Guatemala, à Noticias Aliadas.
Para ler mais em Adital:
A onda de crianças e adolescentes centro-americanos não acompanhados que estão cruzando a fronteira sul dos EUA tem provocado uma crise humanitária sem precedentes. Os centros de detenção se encontram com graves problemas de lotação e milhares de crianças chegam doentes e desidratadas.
De acordo com cifras oficiais dos EUA, nos primeiros cinco meses deste ano, 47 mil meninos, meninas e adolescentes não acompanhados foram detidos depois de cruzar ilegalmente a fronteira com o México, cifra que em um ano aumentou 92%. A maioria provém de El Salvador, Honduras e Guatemala e tem menos de 12 anos de idade, e durante sua perigosa viagem para os EUA – principalmente para reencontrarem-se com seus pais - muitos deles são vítimas da delinquência e do abuso sexual.
Em 15 de junho último, o corpo em estado de decomposição de uma criança foi encontrado a 32 km a oeste de McAllen, Texas. Cinco dias depois, foi identificado pela polícia texana como Gilberto Francisco Ramos Juárez, de 11 anos, oriundo de Huehuetenango, ao norte da Guatemala. Viajava sozinho para encontrar-se com seu irmão mais velho, que vive em Chicago. A terrível descoberta coloca em evidência os perigos que enfrentam as crianças migrantes não acompanhadas.
"Escutam-se testemunhos de meninas que levam anticonceptivos porque sabem que poderá suceder alguma violação e algumas crianças morrem no trajeto ou foram sequestrados pelos zetas [o cartel de drogas mais perigoso do México]”, disse Flora Reynosa, titular da Defensoria da População Desarraigada e Migrante da Procuradoria dos Direitos Humanos da Guatemala, à Noticias Aliadas.
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