Segundo o embaixador da Venezuela no Brasil, Diego Molero, e-mails trocados entre líderes oposicionistas venezuelanos e autoridades dos EUA revelam plano.
Por Najla Passos, no portal Carta Maior,
de 03/06/2014
Brasília - E-mails trocados
entre líderes oposicionistas venezuelanos envolvendo autoridades de estado
norte-americanas, interceptados com autorização judicial em investigação
conduzida pelo Ministério Público da Venezuela, revelam a existência de um
plano em curso para assassinar o presidente Nicolás Maduro e, assim, colocar
fim ao chavismo que, desde a vitória do ex-presidente Hugo Chaves, em 1998, já
venceu 18 das 19 eleições realizadas no país, em todos os níveis de governo.
Quem afirma é o embaixador da Venezuela no Brasil, Diego Molero, que repetiu em Brasília a denúncia que autoridades venezuelanas buscam agora divulgar pelo mundo, na tentativa de furar o bloqueio da mídia conservadora internacional que, segundo ele, atua como coautora do golpe, a serviço dos Estados Unidos.
“Como eles não conseguiram derrotar Maduro com as estratégias anteriores de tentar desestabilizar o país por meio de protestos violentos e do desabastecimento de itens básico de consumo, agora partiram para uma solução mais drástica: assassinar o presidente”, denuncia o embaixador.
De acordo com ele, o plano de assassinato do presidente configura a terceira etapa do que classifica como “golpe suave em curso na Venezuela”, deflagrada no dia 12 de fevereiro, com o primeiro da série de protestos violentos que já deixaram 42 mortos, 873 feridos e prejuízos materiais estimados em US$ 15 bilhões.
Os e-mails não falam textualmente em assassinato do presidente. Mas dão indícios fortes de que seja essa, de fato, a estratégia. Além de que não deixam dúvidas da ingerência norte-americana na articulação do golpe para desestabilizar o governo da Venezuela.
Quem afirma é o embaixador da Venezuela no Brasil, Diego Molero, que repetiu em Brasília a denúncia que autoridades venezuelanas buscam agora divulgar pelo mundo, na tentativa de furar o bloqueio da mídia conservadora internacional que, segundo ele, atua como coautora do golpe, a serviço dos Estados Unidos.
“Como eles não conseguiram derrotar Maduro com as estratégias anteriores de tentar desestabilizar o país por meio de protestos violentos e do desabastecimento de itens básico de consumo, agora partiram para uma solução mais drástica: assassinar o presidente”, denuncia o embaixador.
De acordo com ele, o plano de assassinato do presidente configura a terceira etapa do que classifica como “golpe suave em curso na Venezuela”, deflagrada no dia 12 de fevereiro, com o primeiro da série de protestos violentos que já deixaram 42 mortos, 873 feridos e prejuízos materiais estimados em US$ 15 bilhões.
Os e-mails não falam textualmente em assassinato do presidente. Mas dão indícios fortes de que seja essa, de fato, a estratégia. Além de que não deixam dúvidas da ingerência norte-americana na articulação do golpe para desestabilizar o governo da Venezuela.
Exemplo é a correspondência eletrônica enviada em 23/5
pela líder oposicionista de ultradireita María Corina Machado, um das
lideranças que convocou os protestos por “la salida” de Maduro, ao ex-diplomata
venezuelano Diego Arria, ex-ministro do governo de Andrés Perez e forte
referência da direita venezuelana.
“Não me aguento mais nesta espera. É preciso limpar essa porcaria, começando pela cabeça, aproveitando o clima mundial com Ucrânia e agora Tailândia. Quanto antes melhor”, diz um trecho do e-mail. Em outro, a líder oposicionista é ainda mais clara: “Chegou a hora de acumular esforços, fazer as chamadas correspondentes e obter o financiamento para aniquilar Maduro e o demais cairá sozinho”.
Em outro e-mail enviado ao ex-deputado oposicionista Gustavo Tarre, do partido Copei, também em 23/5, María Corina Machado afirma que o funcionário do Departamento de Estado norte-americano e embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, Kevin Whitaker, já “reafirmou seu apoio” à conspiração e ainda “indicou novos passos”.
“Não me aguento mais nesta espera. É preciso limpar essa porcaria, começando pela cabeça, aproveitando o clima mundial com Ucrânia e agora Tailândia. Quanto antes melhor”, diz um trecho do e-mail. Em outro, a líder oposicionista é ainda mais clara: “Chegou a hora de acumular esforços, fazer as chamadas correspondentes e obter o financiamento para aniquilar Maduro e o demais cairá sozinho”.
Em outro e-mail enviado ao ex-deputado oposicionista Gustavo Tarre, do partido Copei, também em 23/5, María Corina Machado afirma que o funcionário do Departamento de Estado norte-americano e embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, Kevin Whitaker, já “reafirmou seu apoio” à conspiração e ainda “indicou novos passos”.
Comentários