O governo de Maduro denunciou um complexo plano para acabar com a paz na Venezuela (Foto: EFE/Página/12) |
A Procuradoria venezuelana
solicitou a detenção do ex-embaixador na ONU Diego Arria, do empresário Pedro
Burelli e do advogado Ricardo Koesling, acusados de participar dum plano para
assassinar o presidente Maduro.
Matéria do jornal argentino Página/12, edição de 12/06/2014
A
Procuradoria venezuelana solicitou na quarta-feira, dia 11, a detenção do ex-embaixador
na ONU Diego Arria, do empresário Pedro Burelli e do advogado Ricardo Koesling
por participação num suposto plano magnicida. A procuradora geral venezuelana,
Luisa Ortega, informou ao canal estatal VTV que solicitou que “se ordene a
detenção desses cidadãos, o que foi decidido pelo Tribunal”. Ortega indicou que
se decidiu ordenar a prisão logo que a primeira pessoa que foi citada (Burelli)
não compareceu perante o Ministério Público e diante da presunção de que os outros
acusados tomariam a mesma decisão.
Ortega assinalou
que como Arria e Koesling não se encontram em território venezuelano, será
solicitada ademais à Interpol a sua captura. “Temos a certeza, a segurança de
que dois deles não vão se apresentar também, por isso ordenamos a detenção desses
cidadãos”, disse a chefe do Ministério Público, segundo reproduziu o portal de
Globovisión (TV privada anti-chavista). Por outro lado, foi citada na qualidade de testemunha
a dirigente estudantil e ativista do partido Voluntad Popular (Vontade Popular,
partido liderado por Leopoldo López, que está preso respondendo processo), Gabriela
Arellano, que deverá depor na próxima terça-feira na sede do Serviço de Inteligência
Bolivariano (Sebin).
Continua
em espanhol:
Los anuncios de Ortega se producen después de que hace dos (duas) semanas
el dirigente del Partido Socialista (PSUV) Jorge Rodríguez denunciara un
complejo plan dirigido a acabar con la paz que, según dijo, incluía un
magnicidio y un golpe militar contra el presidente Nicolás Maduro y que ya fue
abortado. Para apoyar esa denuncia, Rodríguez mostró varios correos (e-mails)
atribuidos a la opositora María Corina Machado en los que se podían leer
supuestos mensajes a diferentes actores de la oposición venezolana, entre
ellos, Arria, en los que señala que había llegado la hora de acumular esfuerzos
y obtener financiamiento para aniquilar a Maduro. Además había mensajes del
empresario y ex directivo de la petrolera estatal PDVSA Burelli a Arria, y de
Koesling, que para el oficialismo (governismo) constituyen pruebas de ese plan.
En una entrevista del diario El Universal (jornal privado radicalmente
anti-chavista), Burelli, que estaba citado para declarar el lunes (na
segunda-feira) ante la Fiscalía, rechazó la citación desde Estados Unidos,
donde reside. “Todos los correos que mostraron son de cuentas cuyo proveedor es
Google. Estamos siguiendo el procedimiento establecido, con mi abogado, a fin
de conseguir los recaudos técnicos y luego la certificación que demostrará cómo
todo esto se montó sobre la base de correos forjados”, declaró Burelli.
Arria, ex embajador y ex precandidato opositor en las internas de
febrero de 2012, dijo que le robaron un teléfono celular a través del cual
accedieron a sus cuentas de correo y redes sociales y “fabricaron” mensajes que
según dijo no son de su autoría.
Tradução:
Jadson Oliveira
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