(Foto: Agência Prensa Latina) |
Paris, 17 junho (Prensa Latina) - O desastre petroleiro
ocasionado pela multinacional estadunidense Chevron-Texaco no Equador é o pior
de seu tipo já registrado no mundo, assinalaram hoje representantes das vítimas
durante uma coletiva de imprensa no Senado francês.
Pablo Fajardo, principal advogado do caso, denunciou que os danos
provocados na Amazônia são amplamente superiores aos deixados pelo petroleiro
Erika em 1999 na costa francesa, pelo Prestige em 2002 na Espanha e pela
British Petroleum no Golfo do México, em 2010.
Fajardo explicou que no caso do Equador não se tratou de um acidente, mas sim de uma ação planificada por essa corporação de não utilizar as técnicas ambientais reguladoras da época para aumentar os ganhos.
Como consequência, entre 1964 e 1992 a companhia derramou milhões de litros de petróleo e resíduos sobre mais de dois milhões de hectares.
Em declarações à Prensa Latina, o advogado propôs a necessidade de adotar na ONU algum convênio internacional que obrigue as corporações a responder pelos danos ao ser humano e ao meio ambiente.
Oscar Herrera, representante das 30 mil vítimas equatorianas, denunciou como essa multinacional verteu petróleo deliberadamente nas selvas e nos rios e contaminou o meio ambiente.
Como consequência os índices de câncer, sobretudo de leucemia, são mais elevados na região que em outros lugares, disse.
Durante a coletiva, a senadora francesa pelo departamento do Nord, Marie-Christine Blandin, denunciou que apesar de se tratar de uma das piores catástrofes ambientais, a corporação estadunidense recusa-se a pagar uma indenização aos afetados.
Blandin chamou a aumentar a solidariedade internacional ao povo do Equador e a evitar que este crime fique impune.
Em breve, o Equador apresentará o caso perante o Conselho de Direitos Humanos em Genebra.
Participaram da entrevista representantes da rede de organizações europeias de apoio às vítimas da Chevron-Texaco, do Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos, bem como diplomatas acreditados aqui.
Fajardo explicou que no caso do Equador não se tratou de um acidente, mas sim de uma ação planificada por essa corporação de não utilizar as técnicas ambientais reguladoras da época para aumentar os ganhos.
Como consequência, entre 1964 e 1992 a companhia derramou milhões de litros de petróleo e resíduos sobre mais de dois milhões de hectares.
Em declarações à Prensa Latina, o advogado propôs a necessidade de adotar na ONU algum convênio internacional que obrigue as corporações a responder pelos danos ao ser humano e ao meio ambiente.
Oscar Herrera, representante das 30 mil vítimas equatorianas, denunciou como essa multinacional verteu petróleo deliberadamente nas selvas e nos rios e contaminou o meio ambiente.
Como consequência os índices de câncer, sobretudo de leucemia, são mais elevados na região que em outros lugares, disse.
Durante a coletiva, a senadora francesa pelo departamento do Nord, Marie-Christine Blandin, denunciou que apesar de se tratar de uma das piores catástrofes ambientais, a corporação estadunidense recusa-se a pagar uma indenização aos afetados.
Blandin chamou a aumentar a solidariedade internacional ao povo do Equador e a evitar que este crime fique impune.
Em breve, o Equador apresentará o caso perante o Conselho de Direitos Humanos em Genebra.
Participaram da entrevista representantes da rede de organizações europeias de apoio às vítimas da Chevron-Texaco, do Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos, bem como diplomatas acreditados aqui.
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