COPA DO MUNDO: JOGANDO EM ‘CASA’, AMÉRICA LATINA BATE RECORDE DE SELEÇÕES NO MATA-MATA



Jogadores do Uruguai celebram vitória contra Itália: com a vitória, América Latina bate recorde de times no mata-mata (Foto: EFE/Opera Mundi)
Ao estilo da Copa Libertadores e com presença maciça de torcedores, latino-americanos fazem história ao colocarem sete equipes nos playoffs do Mundial

Por Dodô Calixto, de São Paulo - reproduzido do portal Opera Mundi, de 24/06/2014

Além do ótimo nível técnico das equipes, a Copa do Mundo 2014 tem outra marca registrada: a força do futebol da América Latina.  Com a vitória do Uruguai sobre a Itália, os latino-americanos terão sete equipes na fase final do mundial pela primeira vez na história. Os uruguaios se juntam a Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Costa Rica e México nas oitavas de final.

A Copa de 2014 supera a de 2010 (6) - recorde até então - no número de países da América Latina nos playoffs.  2006 (4), 2002 (3), 1998 (4), 1994 (3), 1990 (5), 1986 (5), 1982 (2) também foram ultrapassados pelo Mundial no Brasil. E o número de classificados ainda pode aumentar já que o Equador disputa sua classificação contra a França nesta quarta-feira (25/06) (Obs: o jogo foi 0 a 0 e o Equador ficou fora).

Força do acaso ou não, as vagas foram conquistadas em jogos marcantes contra potências europeias, geralmente consideradas favoritas contra os latino-americanos - com a exceção, é claro, de Brasil e Argentina.


O natural favoritismo europeu ficou em segundo plano graças ao “fator casa” nesta Copa. Com estádios lotados, bom futebol e apoio incondicional dos torcedores, os latino-americanos estão fazendo frente aos favoritos do centro europeu.

O futebol aguerrido e de pressão da América Latina, ao melhor estilo Copa Libertadores, atropelou a tradicional escola europeia, visto as vitórias contundentes de Costa Rica, Chile e Uruguai contra Itália, Espanha e Inglaterra, respectivamente.

Outra prova de força: com a vitória da Colômbia, um time da região estará automaticamente na semifinal da competição.

E a última informação, talvez a mais desoladora aos europeus: em seis mundiais disputados na América Latina, o título sempre ficou com uma equipe da região.

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