Homens e mulheres, que nada
tinham a ver com a guerrilha, eram assassinados e “transformados” em
guerrilheiros, para que militares recebessem prêmios e benefícios pela eliminação
de inimigos.
Do
jornal argentino Página/12, edição de ontem, dia 12 (o título acima é
deste blog)
Um
oficial do exército colombiano reconheceu que houve execuções de pessoas para fazê-las
passar por guerrilheiros mortos em enfrentamentos. São os “falsos positivos”,
homens e mulheres assassinados para receber prêmios e obter benefícios pela
eliminação de inimigos.
O coronel
Robinson González del Río, encarcerado por violação dos direitos humanos, reconheceu
numa entrevista à Rádio Cadeia Nacional (RCN) da Colômbia, que em operações que
levou a cabo foram assassinados em torno de 27 civis inocentes. “Eu acredito
que vítimas deste tipo há aproximadamente 400 nessa zona do Pacífico”, agregou o
militar.
Os “prêmios”
por eliminar inimigos consistiam em boas viagens, finais de semana ou até 5 milhões
de pesos colombianos (mais de 2.600 euros) por cada morto. “Você se comprometia
a fazer 30 baixas no ano, assinava o compromisso e tinha que cumpri-lo. O
general (seu chefe) fazia um famoso ‘top 10’ das unidades do país classificadas
segundo as baixas”, explicou González del Río, dando a entender que os “falsos
positivos” eram mais uma forma de cumprir com os objetivos marcados pelo exército.
Tradução: Jadson Oliveira
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