Por Ciudad CCS (jornal chavista editado pela prefeitura de Libertador/Caracas) - reproduzida do portal Aporrea.org, de 14/04/2014
O prefeito, eleito pelo partido Voluntad Popular (VP - Vontade Popular), do município de Ureña, do estado de Táchira, Alejandro García, admitiu que foi expulso das fileiras do partido por não compartilhar da agenda de "guarimbas" (barricadas) violentas promovidas por Leopoldo López e Daniel Ceballos no estado andino e no resto do país.
(Os dois estão presos: López é o líder do VP e Ceballos era prefeito de San Cristóbal, capital do mesmo estado de Táchira, o estado mais problemático para o governo de Maduro porque faz fronteira com a Colômbia, de onde vêm, segundo as lideranças chavistas, os paramilitares que atuam nos atos violentos. São acusados inclusive de atuarem como franco-atiradores, responsáveis pelo assassinato de parte das 41 vítimas fatais desde 12 de fevereiro, quando começaram os protestos no país).
García confessou no último sábado (dia 12), em entrevista ao jornal La Nación, que as "guarimbas" e protestos violentos sempre foram parte do plano de López.
“Nunca estive de acordo com a agenda de Daniel Ceballos e ninguém pode dizer que sou traidor porque eu disse a Leopoldo: "hermanito" (irmãozinho), não contem comigo para esse tipo de ações que vão ser feitas a nível nacional, como "calentar" (esquentar, incendiar) as ruas. Lhes disse que não estava de acordo porque se me elegeram depois de 14 anos de luta contra o chavismo foi para governar, não para participar destes protestos”, declarou o prefeito.
García enfatizou que foi eleito para governar Ureña e não para derrubar governos pela via da violência.
“Enquanto eu governava, eles incendiavam, e se tenho que falar com quem seja do governo o farei para buscar recursos para meu povo sem ter que me tornar chavista”, completou o prefeito opositor.
Tradução: Jadson Oliveira
Observação do Evidentemente: É um exemplo de divergência entre as forças que fazem oposição ao governo bolivariano, em especial entre os integrantes do Vontade Popular, o partido liderado por Leopoldo López que está à frente dos atos mais violentos e é contra o diálogo com o governo.
O prefeito, eleito pelo partido Voluntad Popular (VP - Vontade Popular), do município de Ureña, do estado de Táchira, Alejandro García, admitiu que foi expulso das fileiras do partido por não compartilhar da agenda de "guarimbas" (barricadas) violentas promovidas por Leopoldo López e Daniel Ceballos no estado andino e no resto do país.
(Os dois estão presos: López é o líder do VP e Ceballos era prefeito de San Cristóbal, capital do mesmo estado de Táchira, o estado mais problemático para o governo de Maduro porque faz fronteira com a Colômbia, de onde vêm, segundo as lideranças chavistas, os paramilitares que atuam nos atos violentos. São acusados inclusive de atuarem como franco-atiradores, responsáveis pelo assassinato de parte das 41 vítimas fatais desde 12 de fevereiro, quando começaram os protestos no país).
García confessou no último sábado (dia 12), em entrevista ao jornal La Nación, que as "guarimbas" e protestos violentos sempre foram parte do plano de López.
“Nunca estive de acordo com a agenda de Daniel Ceballos e ninguém pode dizer que sou traidor porque eu disse a Leopoldo: "hermanito" (irmãozinho), não contem comigo para esse tipo de ações que vão ser feitas a nível nacional, como "calentar" (esquentar, incendiar) as ruas. Lhes disse que não estava de acordo porque se me elegeram depois de 14 anos de luta contra o chavismo foi para governar, não para participar destes protestos”, declarou o prefeito.
García enfatizou que foi eleito para governar Ureña e não para derrubar governos pela via da violência.
“Enquanto eu governava, eles incendiavam, e se tenho que falar com quem seja do governo o farei para buscar recursos para meu povo sem ter que me tornar chavista”, completou o prefeito opositor.
Tradução: Jadson Oliveira
Observação do Evidentemente: É um exemplo de divergência entre as forças que fazem oposição ao governo bolivariano, em especial entre os integrantes do Vontade Popular, o partido liderado por Leopoldo López que está à frente dos atos mais violentos e é contra o diálogo com o governo.
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