VENEZUELA: ESTADOS UNIDOS MANIPULAM A OPOSIÇÃO EM SUA GUERRA NÃO CONVENCIONAL



Vice-almirante Rolendio Bracho: “O presidente Chávez nos deixou um grande legado e um povo com consciência” (Foto: Prensa AN/Aporrea)
O secretário geral do Conselho de Defesa da Nação explicou as estratégias que o império aplica no país para acabar com a Revolução Bolivariana.

O governo estadunidense continuará fazendo tudo o que esteja a seu alcance por qualquer via, legal e ilegal, para mudar o governo bolivariano e instalar um ajustado aos seus interesses, disse ele.

Por Prensa AN (Assembleia Nacional) – reproduzido do portal Aporrea.org, de 10/04/2014

A propósito dos recentes acontecimentos que grupos violentos da oposição, com o apoio do império, geraram no país, os quais fazem parte das etapas do “Golpe de Estado suave”, a Comissão de Defesa e Segurança da Assembleia Nacional (AN), conjuntamente com a Comissão do Poder Popular e Meios de Comunicação, realizou na quarta-feira, dia 9, o II Seminário em Defesa e Segurança da Nação, ancorado no tema: “Poder Popular e Guerra de Quarta Geração”.

A atividade, levada a cabo no Salão Simón Rodríguez, do edifício José María Vargas, em Caracas, teve entre seus palestrantes o secretário geral do Conselho de Defesa da Nação (Secodena), vice-almirante Rolendio Alfonso Bracho, que centrou sua exposição nas estratégias que os Estados Unidos utilizaram na Venezuela, com a finalidade de depor o governo constitucional do presidente Nicolás Maduro e, com isso, acabar com a Revolução Bolivariana.

De acordo com Bracho, atualmente o país enfrenta uma “guerra não convencional” executada pelos Estados Unidos, que usaram a direita venezuelana como títeres para levar a cabo seus planos. “A direita busca erodir o apoio do povo ao governo bolivariano, para com isso tornar irrelevante a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), de forma que ela não seja necessária num enfrentamento povo contra povo”.

O titular do Secodena explicou que para conseguir seu objetivo, o império estadunidense procurou criar as condições necessárias para materializar seu plano, entre elas, fazer com que os grupos internos da oposição, “com ideologias compatíveis” com os EUA, cooperem com esse país e se gere nesse setor da oposição uma liderança com “suficiente credibilidade” e capacidade de mobilização: “São elementos fundamentais para se buscar a guerra não convencional”, afirmou Bracho.

Destacou que o governo estadunidense continuará fazendo tudo o que esteja a seu alcance por qualquer via, legal e ilegal, para mudar o governo bolivariano e instalar um ajustado aos seus interesses, que neste momento seria um governo encabeçado pela “ultradireita venezuelana apátrida, pitiianque e vende Pátria”.

O vice-almirante destacou que a melhor forma do povo venezuelano enfrentar a oposição nestes momentos – em suas distintas ações - é “com consciência e disciplina revolucionária”, como dizia o comandante supremo (Hugo Chávez), que deixou um povo “visibilizado” e com consciência política.
 
“O presidente Chávez nos deixou um grande legado e um povo com consciência, o que hoje nos permite ter uma projeção rumo ao futuro. O comandante supremo sempre dizia que um revolucionário é um rebelde porém disciplinado, e assim devemos ser nesta luta popular prolongada, que custa muito a eles – fazendo referência ao império estadunidense – e a seus lacaios, nacionais e internacionais, mas no final nós viveremos e venceremos”, assegurou.

Tradução: Jadson Oliveira

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