No meio, a procuradora geral da República, Luisa Ortega Díaz (Foto: Aporrea) |
A informação é oficial, da procuradora geral da República da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, em entrevista concedida na última sexta-feira, dia 25, em Caracas: apenas 7% das 180 pessoas presas por envolvimento nos atos de violência promovidos pelas forças oposicionistas, a partir de 12 de fevereiro último, são estudantes, conforme matéria do portal venezuelano Aporrea.org, de 25/04/2014, com informações de Prensa MP (Ministério Público).
A procuradora geral, como faz com certa regularidade - de acordo com o acompanhamento que faço do noticiário político da Venezuela -, prestava contas dos diversos processos tocados pelo Ministério Público referentes aos conflitos que vêm ocorrendo no país - ultimamente com menos intensidade -, especialmente nas famosas "guarimbas".
As "guarimbas" são barricadas armadas em bairros mais ricos do Leste de Caracas, com atos violentos, inclusive com a ação de franco-atiradores, grande parte deles paramilitares infiltrados a partir da fronteira com a Colômbia (tanto assim que, além de Caracas, a violência vem se dando também em Táchira, estado que fica na fronteira com a Colômbia e é governado pela oposição). Desde 12 de fevereiro, mais de 40 pessoas foram assassinadas (chavistas, antichavistas e policiais) e centenas ficaram feridas.
Extraí da matéria do Aporrea.org (portal da Internet que apoia o governo bolivariano, mas mantém um olhar crítico sobre o processo revolucionário, refletindo posições do movimento popular e de esquerda) apenas este dado sobre os estudantes. É um dado relevante, pois se contrapõe frontalmente à visão transmitida unanimemente pelos monopólios da mídia hegemônica, tanto no Brasil como internacionalmente.
Se contrapõe simplesmente porque essa mídia - no Brasil, TV Globo, Veja, Folha, Estadão, O Globo, etc, etc - bate na tecla de que os manifestantes contra o governo chavista de Nicolás Maduro são estudantes. Seria o movimento estudantil, de orientação democrática e progressista, que se bate por liberdade contra a "tirania" do chavismo. Essa é a "verdade única" que a famigerada grande imprensa - a mídia gorda, como diz Mylton Severiano - alardeia em seus noticiários. E o diabo é que muita gente acredita!
A procuradora geral, como faz com certa regularidade - de acordo com o acompanhamento que faço do noticiário político da Venezuela -, prestava contas dos diversos processos tocados pelo Ministério Público referentes aos conflitos que vêm ocorrendo no país - ultimamente com menos intensidade -, especialmente nas famosas "guarimbas".
As "guarimbas" são barricadas armadas em bairros mais ricos do Leste de Caracas, com atos violentos, inclusive com a ação de franco-atiradores, grande parte deles paramilitares infiltrados a partir da fronteira com a Colômbia (tanto assim que, além de Caracas, a violência vem se dando também em Táchira, estado que fica na fronteira com a Colômbia e é governado pela oposição). Desde 12 de fevereiro, mais de 40 pessoas foram assassinadas (chavistas, antichavistas e policiais) e centenas ficaram feridas.
Extraí da matéria do Aporrea.org (portal da Internet que apoia o governo bolivariano, mas mantém um olhar crítico sobre o processo revolucionário, refletindo posições do movimento popular e de esquerda) apenas este dado sobre os estudantes. É um dado relevante, pois se contrapõe frontalmente à visão transmitida unanimemente pelos monopólios da mídia hegemônica, tanto no Brasil como internacionalmente.
Se contrapõe simplesmente porque essa mídia - no Brasil, TV Globo, Veja, Folha, Estadão, O Globo, etc, etc - bate na tecla de que os manifestantes contra o governo chavista de Nicolás Maduro são estudantes. Seria o movimento estudantil, de orientação democrática e progressista, que se bate por liberdade contra a "tirania" do chavismo. Essa é a "verdade única" que a famigerada grande imprensa - a mídia gorda, como diz Mylton Severiano - alardeia em seus noticiários. E o diabo é que muita gente acredita!
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