Um ano após a morte de Hugo Chávez, que padeceu de um câncer, a Venezuela homenageia o falecido presidente (Foto: EFE/Opera Mundi) |
Hoje, 5/março/2014,
primeiro aniversário da morte do comandante Hugo Chávez
Para
Íñigo Errejón, a partir da criação de uma nova identidade política, Chávez
criou uma narrativa definitiva no país
Por Marina Terra, de Caracas – reproduzido do portal Opera Mundi, de 05/03/2024
Uma
transformação permanente da sociedade. É assim que Íñigo Errejón, doutor e
investigador em Ciência Política pela UCM (Universidade Complutense de Madri) e
diretor da linha de investigação “Identidades Políticas” do grupo de
investigação social venezuelano Gis XXI, classifica o chavismo.
Um ano após a morte de Hugo Chávez, os olhos do mundo se voltam novamente para a Venezuela, procurando descobrir se essa nova forma de governar, idealizada pelo presidente, sobreviveu a sua ausência física. Para Errejón, a partir da criação de uma nova identidade política, o chavismo conseguiu se manter no poder, mas justamente por ter promovido uma mudança massiva no eixo político, com a ascensão dos antes excluídos, tem novos desafios pela frente.
Ao atual presidente, Nicolás Maduro, diz Errejón em entrevista a Opera Mundi, inevitavelmente faz falta a espécie de blindagem que Chávez tinha, construída à base de "confiança, encantamento e consenso" do povo, "que acabava desculpando falhas concretas porque percebia que estava sendo construído algo muito maior". Mas os resultados nas eleições regionais de dezembro e outras ações demonstram que a Revolução Bolivariana deve continuar, acredita.
Leia a entrevista completa no Opera Mundi:
Um ano após a morte de Hugo Chávez, os olhos do mundo se voltam novamente para a Venezuela, procurando descobrir se essa nova forma de governar, idealizada pelo presidente, sobreviveu a sua ausência física. Para Errejón, a partir da criação de uma nova identidade política, o chavismo conseguiu se manter no poder, mas justamente por ter promovido uma mudança massiva no eixo político, com a ascensão dos antes excluídos, tem novos desafios pela frente.
Ao atual presidente, Nicolás Maduro, diz Errejón em entrevista a Opera Mundi, inevitavelmente faz falta a espécie de blindagem que Chávez tinha, construída à base de "confiança, encantamento e consenso" do povo, "que acabava desculpando falhas concretas porque percebia que estava sendo construído algo muito maior". Mas os resultados nas eleições regionais de dezembro e outras ações demonstram que a Revolução Bolivariana deve continuar, acredita.
Leia a entrevista completa no Opera Mundi:
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