Maduro com Amanpour durante uma entrevista transmitida pela cadeia estadunidense (Foto: AFP/Página/12) |
Acusou a cadeia de TV
estadunidense de liderar uma campanha midiática para desestabilizar a
Venezuela: diante da jornalista estrela da emissora, Christiane Amanpour,
Maduro ratificou suas denúncias, que o levaram a ameaçar com a revogação da
permissão para que a CNN opere no país, ainda que tenha voltado atrás.
Pequena parte de matéria do
jornal argentino Página/12, edição
de hoje, dia 9.
O
presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou numa entrevista concedida à
cadeia de TV estadunidense CNN, em inglês, que há uma campanha permanente para apresentar
a Venezuela como um país em caos. “Essa campanha tem sido apoiada por meios de
comunicação internacionais, como a CNN, que tem cumprido um papel nocivo e perigoso,
pois estavam promovendo uma intervenção estrangeira no nosso país, vendendo uma
imagem falsa do que está acontecendo”, declarou o mandatário ante a reconhecida
jornalista Christiane Amanpour. Desta maneira, ele ratificou suas denúncias
contra meios de comunicação internacionais, que o levaram no princípio dos
protestos opositores, iniciados em 12 de fevereiro, a ameaçar com a revogação
da permissão para que a CNN opere no país, ainda que tenha voltado atrás.
Frente a
Amanpour, o chefe de Estado ratificou que na Venezuela os meios de comunicação nacionais
e estrangeiros exercem livremente o jornalismo e que não houve qualquer limite
na cobertura dos acontecimentos. “Na Venezuela existe um processo de reafirmação
da nova independência, de construção de novos modelos econômicos e culturais, uma
nova mentalidade que necessita ser compreendida no exterior”, acrescentou o
presidente.
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