Com certeiros disparos na cabeça, francoatiradores opositores assassinam um policial da GNB (Guarda Nacional Bolivariana) e um mototaxista em Los Cortijos, zona nobre de Caracas, nesta quinta-feira, dia 6.
Os fatos ocorreram quando a GNB e alguns civis trabalhavam na limpeza da via, e de edifícios das proximidades começaram a lançar contra eles garrafas, pedras e outros objetos, ao tempo em que gritavam obscenidades contra o governo.
O membro da GNB morreu após ingressar na Clínica Metropolitana, segundo informou o comandante Manuel Furelos, conforme relatou o jornalista Daniel Colina, repórter da TV Globovisión (privada), através do Twitter.
A notícia, reportada primeiro por cidadãos através das redes sociais, foi em seguida confirmada pelo presidente da Assembleia Nacional, deputado Diosdado Cabello.
“Foi assassinado por um francoatirador um motoqueiro quando limpava uma barricada e um guarda nacional acaba de ser assassinado em Los Cortijios,” denunciou Cabello.
Com estas duas mortes se eleva para 20 o número de vítimas fatais nos atos violentos registrados no país desde 12 de fevereiro. Cabello enfatizou que 72 pessoas permanecem detidas por promover "guarimbas".
“O motoqueiro estava recolhendo os escombros e o guarda nacional também. Ambos mortos com um só disparo (um disparo para cada um) dum francoatirador de um edifício (...) Um grupo de motoqueiros parou de recolher o lixo e também dispararam”, detalhou o deputado, que acrescentou que já está identificadoa a pessoa que disparou contra o guarda nacional na cidade de Valencia.
“É um assassino. Lhe tocam 30 anos de cárcere... é quase certeza que se conseguirá capturá-lo”, afirmou.
“São assassinos, terroristas (...) É um golpe de Estado contra este país,” alertou Cabello.
Turba queima motocicleta (continua em espanhol)
En Los Cortijos, con saña y coreando consignas, una turba de opositores quemó la moto del sargento López, luego de que este haya sido baleado.
Tras (Após) el incidente, una gran cantidad de efectivos de la GNB se trasladaron a Los Cortijos y su presencia ha desatado un torrente de mensajes de opositores en las redes sociales, acusando al gobierno de violar Derechos Humanos y violentar la propiedad privada.
Igualmente y cómo es ya costumbre en las últimas dos semanas, activistas comunicacionales de la oposición en las redes sociales, han acusado a "los colectivos", en referencia a simpatizantes del gobierno y al gobierno de haber causado la violencia.
Las peligrosas guarimbas, combinadas con las “guayas de la muerte” han causado varias víctimas fatales y mantienen en una situación de virtual secuestro, violentando el derecho al libre tránsito, a miles de familias en varias zonas de clase media gobernadas por alcaldes (prefeitos) opositores, quienes pasivamente permiten y alientan estas acciones.
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