Jaua: na reunião da Unasul serão feitas "a análise, as causas e consequências dessa nova agressão contra a democracia venezuelana" (Foto: EFE/Opera Mundi) |
Encontro aproveita presença de presidentes na cerimônia de posse de Michelle Bachelet. Presidente Dilma Rousseff está confirmada.
Rafael Correa: "Nós vamos tomar partido sobre a verdade e a
verdade é que o governo legítimo da Venezuela é o perseguido, que
Nicolás Maduro é humanista e que jamais vai ser capaz de reprimir seu
próprio povo, e que tentam desestabilizá-lo".
Por Marina Terra, de Caracas, no portal Opera Mundi, de 07/03/2014
A situação política na Venezuela será tratada pelos chefes de Estado
e chanceleres da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) nesta
terça-feira (11/03), em Santiago, adiantou o presidente do Equador,
Rafael Correa. O chanceler venezuelano, Elías Jaua, também confirmou a
realização do encontro, que irá aproveitar a cerimônia de posse de
Michelle Bachelet. A presidente Dilma Rousseff está confirmada.
"Finalmente vai acontecer uma reunião de presidentes da Unasul, finalmente vai acontecer uma reunião de chanceleres da Unasul, mas para termos essa iniciativa, primeiro consultamos o governo venezuelanos por elementar cortesia", disse Correa em entrevista a uma emissora de TV. O encontro havia sido solicitado pela Venezuela, conforme confirmou o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, em Caracas.
O presidente equatoriano não forneceu mais detalhes, mas garantiu que seu governo vai contribuir para buscar uma solução na Venezuela com base na verdade dos fatos. "Nós vamos tomar partido sobre a verdade e a verdade é que o governo legítimo da Venezuela é o perseguido, que Nicolás Maduro é humanista e que jamais vai ser capaz de reprimir seu próprio povo, e que tentam desestabilizá-lo", acrescentou.
Países da Alba e Caricom barram pretensões da OEA
Jaua afirmou em entrevista à Telesur que no encontro serão feitas "a análise, as causas e consequências dessa nova agressão contra a democracia venezuelana". O chanceler venezuelano apostou que "com certeza sairá uma declaração". Ontem, países da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) e da Caricom (Comunidade do Caribe) conseguiram evitar a convocação de chanceleres da OEA (Organização dos Estados Americanos) e o envio de uma missão para discutir a crise venezuelana, duas sugestões repudiadas por Maduro.
"Estamos dispostos a trabalhar conjuntamente com a Unasul num maior aprofundamento do diálogo entre os venezuelanos, a partir dos venezuelanos, para conseguir a estabilidade política e definitivamente erradicar a ameaça que significam esses grupos violentos, que de tempo em tempo, arremetem contra a institucionalidade democrática da Venezuela e contra os valores democráticos da região sul-americana", disse.
"Finalmente vai acontecer uma reunião de presidentes da Unasul, finalmente vai acontecer uma reunião de chanceleres da Unasul, mas para termos essa iniciativa, primeiro consultamos o governo venezuelanos por elementar cortesia", disse Correa em entrevista a uma emissora de TV. O encontro havia sido solicitado pela Venezuela, conforme confirmou o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, em Caracas.
O presidente equatoriano não forneceu mais detalhes, mas garantiu que seu governo vai contribuir para buscar uma solução na Venezuela com base na verdade dos fatos. "Nós vamos tomar partido sobre a verdade e a verdade é que o governo legítimo da Venezuela é o perseguido, que Nicolás Maduro é humanista e que jamais vai ser capaz de reprimir seu próprio povo, e que tentam desestabilizá-lo", acrescentou.
Países da Alba e Caricom barram pretensões da OEA
Jaua afirmou em entrevista à Telesur que no encontro serão feitas "a análise, as causas e consequências dessa nova agressão contra a democracia venezuelana". O chanceler venezuelano apostou que "com certeza sairá uma declaração". Ontem, países da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) e da Caricom (Comunidade do Caribe) conseguiram evitar a convocação de chanceleres da OEA (Organização dos Estados Americanos) e o envio de uma missão para discutir a crise venezuelana, duas sugestões repudiadas por Maduro.
"Estamos dispostos a trabalhar conjuntamente com a Unasul num maior aprofundamento do diálogo entre os venezuelanos, a partir dos venezuelanos, para conseguir a estabilidade política e definitivamente erradicar a ameaça que significam esses grupos violentos, que de tempo em tempo, arremetem contra a institucionalidade democrática da Venezuela e contra os valores democráticos da região sul-americana", disse.
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