Nicolás Maduro com Jorge Rodríguez, prefeito de Libertador, o principal dos cinco municípios que compõem Caracas (Foto: Carta Maior) |
"A favor dos golpistas de hoje, há um sistema de meios de comunicação muito mais concentrado, controlado pelos poderes hegemônicos".
(Mas, existem outros fatores, como...)
"Diferente do que ocorreu com o Chile em 1973, a Venezuela conta com um importante marco de cooperação latino-americano: o novo sistema de integração".
Editorial da revista Punto Final, Chile - reproduzido do portal Carta Maior, de 07/03/2014
Em 5 de março de 2013, estouraram-se muitas garrafas em Washington, Londres, Madri e Frankfurt para brindar o fim do “pesadelo chavista”. Enquanto os morros de Caracas choravam a morte do presidente Hugo Chávez Frias, os centros de poder global celebravam, convencidos de que seu desaparecimento físico levaria, inevitavelmente, à fragmentação do campo bolivariano. Insistiam que a mudança ocorrida na Venezuela desde 1999 só se explicava pelo “caudilhismo” de seu líder.
Mas, sem Chávez, todo o arcabouço da revolução de desmoronaria em questão de dias e nenhum outro dirigente bolivariano poderia assumir uma liderança capaz de dar continuidade ao processo. Sem Chávez, eles repetiam, morria o chavismo.
Ignoravam que Chávez pertence à linhagem dos libertadores da América Latina, que no último século produziu líderes excepcionais, tais como Sandino, Fidel Castro, Che Guevara ou Salvador Allende. Assim como eles, Chávez transformou em suas as bandeiras dos líderes da primeira – e frustrada – independência da Pátria Latino-americana e as converteu em um projeto político de unidade e integração continental cujo ponto central é a justiça social e o anti-imperialismo.
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