Maduro e Jorge Rodríguez, prefeito de Libertador, o maior dos cinco municípios que compõem Caracas (Foto: Carta Maior) |
Mais uma vez a elite venezuelana, apoiada, treinada e financiada por Washington, arremete contra um governo democraticamente eleito.
Mesmo que seja repetitivo, é preciso dizer que adotam a mesma “fórmula para o caos” que derrubou Allende, tratando de desestabilizar a economia e a sociedade com atentados, especulação e terror.
O elemento principal é que nestes 12 anos o povo venezuelano ganhou muita consciência política e não parece estar disposto a permitir uma volta ao passado.
PorLuciano Wexell Severo, no portal Carta Maior, de 19/02/2014
A profunda crise dos
últimos anos do século XX abriu o caminho para novas tentativas de
projetos autônomos para a solução dos problemas nacionais na América
Latina. Em um cenário de repúdio aos programas do FMI e do Banco
Mundial, em dezembro de 1998 os venezuelanos apoiaram a candidatura de
Hugo Chávez.
A eleição presidencial representou nada mais do que o resultado de um processo histórico, que desde a perfuração dos primeiros poços havia beneficiado as companhias petrolíferas e a uma reduzida elite local, em detrimento da imensa maioria da população. Ressurgiu, outra vez na Venezuela, um movimento continental em defesa da independência econômica, da soberania, da autodeterminação e da integração latino-americana.
Para fazer omelete é preciso quebrar os ovos
As principais medidas do novo governo, tanto no campo econômico como no social, foram no sentido de corrigir as históricas distorções estruturais e refundar o país. Seguindo por esse caminho haveria, como efetivamente tem havido desde 1999, enfrentamentos frontais e irremediáveis com os setores e os interesses mais privilegiados. Qualquer mudança para melhor passa, obrigatoriamente, pela ruptura do injusto estado de coisas. Por esse motivo, desde a posse, o governo bolivariano tem enfrentado situações políticas e econômicas muito desfavoráveis, geradas pela resistência da aliança entre os interesses internacionais – sobretudo estadunidenses – e a oligarquia nativa.
A eleição presidencial representou nada mais do que o resultado de um processo histórico, que desde a perfuração dos primeiros poços havia beneficiado as companhias petrolíferas e a uma reduzida elite local, em detrimento da imensa maioria da população. Ressurgiu, outra vez na Venezuela, um movimento continental em defesa da independência econômica, da soberania, da autodeterminação e da integração latino-americana.
Para fazer omelete é preciso quebrar os ovos
As principais medidas do novo governo, tanto no campo econômico como no social, foram no sentido de corrigir as históricas distorções estruturais e refundar o país. Seguindo por esse caminho haveria, como efetivamente tem havido desde 1999, enfrentamentos frontais e irremediáveis com os setores e os interesses mais privilegiados. Qualquer mudança para melhor passa, obrigatoriamente, pela ruptura do injusto estado de coisas. Por esse motivo, desde a posse, o governo bolivariano tem enfrentado situações políticas e econômicas muito desfavoráveis, geradas pela resistência da aliança entre os interesses internacionais – sobretudo estadunidenses – e a oligarquia nativa.
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