EL SALVADOR: ESQUERDA PROPÕE ALIANÇA ESTRATÉGICA PARA VENCER SEGUNDO TURNO EM MARÇO

Sánchez Cerén: “Não temos maioria parlamentar e esses entendimentos políticos são os que nos irão permitir ter governabilidade" (Foto: Giorgio Trucchi/Opera Mundi)
Salvador Sánchez Cerén, da FMLN e Norman Quijano, da direitista Arena, irão se enfrentar novamente em um mês.


A jornada eleitoral desse domingo (02/02) em El Salvador foi considerada pelo partido governante FMLN (Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional) como uma contundente vitória, após obter 10 pontos de diferença para a Arena (Aliança Republicana Nacionalista).
 
Por Giorgio Trucchi, de San Salvador, no portal Opera Mundi, de 03/02/2014


O resultado obriga o TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) a convocar para 9 de março um segundo turno entre os dois candidatos mais votados – Salvador Sánchez Cerén, da esquerda e Norman Quijano, da direita. Com 99.16% dos votos processados, Sánchez Cerén tinha 48.92% do total, enquanto Quijano, 38.95%.

“O que conseguimos foi uma proeza eleitoral e é o resultado de uma campanha inclusiva, limpa, cheia de propostas e muito criativa. Agora devemos nos unir e ampliar mais as alianças políticas e sociais que já construímos, porque a pior tragédia que pode acontecer a El Salvador é que a ultradireita oligárquica volte ao governo”, afirmou a Opera Mundi Sigfrido Reyes, presidente da Assembleia Legislativa.

Segundo ele, isso inclui uma aproximação com o ex-presidente Elías Antonio Saca e a colizão União, considerada por Sánchez Cerén como uma opção política “que conseguiu se posicionar como a terceira força do país, e expressando um pensamento novo”.

O candidato da FMLN afirmou que a esquerda não deve temer esses acordos. “Não temos maioria parlamentar própria e esses entendimentos políticos são os que nos irão permitir ter governabilidade, para avançar com os programas de transformação”, explicou.


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