CELAC E INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA: OS MODELOS DE DOMINAÇÃO IMPERIAL ESTÃO SUPERADOS



Fala o secretário-executivo da ALBA-TCP, Bernardo Álvarez Herrera:

“O novo tempo é um novo tempo de integração, em que convivem modelos distintos que se complementam, e o modelo central que une a todos é a CELAC”.

“Este novo tempo latino-americano é a expressão da crise dos modelos tanto interamericano como ibero-americano. Ambos modelos refletem o domínio das potências de ontem e de hoje”.

“A ALBA começa como um modelo cujo objetivo é a luta contra a fome, a pobreza e as desigualdades. Vemos refletida essa prioridade da ALBA nos princípios da CELAC”.

Por ALBA TV/fvp – reproduzido do portal Carta Maior, de 06/02/2014, com o título “Na América Latina, o modelo interamericano de integração está superado” (o título acima é deste blog)

O secretário-executivo da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), Bernardo Álvarez Herrera, concedeu uma entrevista coletiva para avaliar a recém-realizada II Cúpula presidencial da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC). A atividade aconteceu na segunda-feira (03/02) na sede do órgão de integração, sediado em Caracas.

“Para a ALBA-TCP, a cúpula da CELAC foi um êxito completo”, afirmou Álvarez Herrera, ao considerar que o evento de 27 e 28 de janeiro em Havana “expressa os novos tempos da integração na América Latina”.

O secretário-executivo se mostrou orgulhoso porque “na ALBA, fomos pioneiros, quando era difícil imaginar que era possível criar uma organização como a CELAC. Na ALBA, desde o começo se propôs a necessidade de ter uma organização dos latino-americanos, para os latino-americanos. Isso está em um dos princípios constitutivos da ALBA firmados pelo nosso comandante Hugo Chávez e pelo comandante Fidel Castro. Então, para a ALBA, a celebração desta Cúpula em Cuba, com a presença massiva de chefes de Estado é motivo de alegria”.

“A ALBA continuará apoiando em tudo o que for necessário para a CELAC”, disse. “Nosso papel, certamente, é de contribuir a partir de uma posição progressista: de uma posição claramente transformadora das estruturas de nossos países, mas também da estrutura internacional que até então dominava as relações na América Latina”.

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