Audiovisual apresentado pelo programa Zurda Konducta, transmitido pela TV Venezuelana de Televisão (VTV), no qual o comandante Chávez manifestou que o ex-presidente Carlos Andrés Pérez foi um acidente histórico no caminho da Nação.
![]() |
O presidente Maduro em marcha com seu povo rumo ao Quartel da Montanha, onde está o corpo de Chávez (Foto: jornal Correo del Orinoco) |
A
história mostrou que a versão da mídia comercial estava redondamente
equivocada. A tentativa de golpe liderada pelo então tenente-coronel do
Exército Hugo Chávez foi, de fato, uma insurgência de militares patriotas,
embasados no movimento bolivariano, preocupados com o seu povo e com a soberania
nacional.
De
Salvador (Bahia) - "Há 22 anos, a Venezuela amanheceu
rebelde e na vanguarda iam vocês, os filhos de Bolívar, conduzidos por aquela mão
firme daquele comandante invencível e eterno que nos deu Pátria", expressou
nesta terça-feira, dia 4, o presidente da República, Nicolás Maduro, durante
ato de celebração da rebelião cívico-militar liderada pelo comandante Hugo
Chávez em 4 de fevereiro de 1992.
A “rebelião cívico-militar” a que se refere aí o texto
publicado no portal venezuelano Aporrea.org
é o que a nossa imprensa hegemônica chamou e chama de “tentativa de golpe
militar”, uma reles tentativa de golpe, tão comum na história da América
Latina, patrocinada, na maioria das vezes, por militares “gorilas”,
direitistas, a serviço das oligarquias empresariais, das empresas
transnacionais e do império estadunidense.
Mas a história mostrou que a versão da mídia comercial
estava redondamente equivocada. A tentativa de golpe liderada pelo então
tenente-coronel do Exército Hugo Chávez foi, de fato, uma insurgência de
militares patriotas, embasados no movimento bolivariano, preocupados com o seu
povo e com a soberania nacional.
(Me recordo que as referências que lia na nossa imprensa
eram justamente essas, mais um “militar golpista” na nossa sofrida América
Latina. Até que um dia li uma declaração do Lula sobre Chávez: dizia que não
era todo dia que a gente via um líder político latino-americano falando tanto
de “soberania”. Comecei a mudar minha opinião nesse dia. Devo essa ao Lula. Depois
comecei a acompanhar a luta liderada por Chávez, estive em Caracas duas
temporadas – três meses e cinco meses – e constatei, pra variar, que a nossa mídia
gorda (expressão do nosso Mylton Severiano) – TV Globo, Veja, Folha, Estadão, O
Globo, etc, etc - está sempre onde sempre esteve, defendendo os interesses dos
mais ricos contra os interesses dos mais pobres).
Pois é, depois do 4 de fevereiro de 1992, o dia do
célebre “Por ahora” (“por enquanto”) - dito
por Chávez na TV ao pedir aos companheiros de rebelião que se rendessem -, ele
passou dois anos na cadeira, mas o movimento bolivariano só fez crescer. No final de 1998 Chávez foi eleito presidente
e assumiu no dia 2 de fevereiro de 1999. (No último domingo, portanto, os chavistas
comemoraram 15 anos na presidência).
O célebre “por ahora” se tornou a esperança dum povo e este
dia 2 de fevereiro virou o Dia da Dignidade Nacional, porque os venezuelanos
comprometidos com a Pátria e com o povo começaram a partir daí a longa jornada
para sepultar uma decadente e corrupta democracia representativa, personificada
na época pelo então presidente Carlos Andrés Pérez.
Por isso, nesta terça o presidente Maduro foi com seu
povo ao Quartel da Montanha, no enorme e revolucionário bairro popular “23 de
Enero” (23 de Janeiro), onde está o corpo do líder, para homenagear o “comandante
eterno”, como eles exaltam.
Outra matéria do Aporrea.org relata (traduzo): “O movimento
de 4 de fevereiro não cumpriu seus objetivos… mas nesse dia, o tenente-coronel
Hugo Chávez Frías teve a oportunidade de dirigir-se corajosamente aos venezuelanos,
e o “por ahora” (“por enquanto”), despertou esperanças no povo de que algo
positivo poderia acontecer…
"Companheiros: Lamentavelmente, ‘por ahora’ (por enquanto), os objetivos que nos propomos não foram logrados na capital".
"Nós, aqui em Caracas, não conseguimos controlar o poder. Vocês o fizeram muito bem por aí, porém já é tempo de refletir e virão novas situações e o país tem que se encaminhar, definitivamente, rumo a um destino melhor", disse o comandante.
O povo venezuelano conheceu pela primeira vez, na televisão, seu futuro líder. Mais tarde ele teria suspensas suas garantias de exercício político e, no extinto Congresso Nacional, se daria um debate onde Rafael Caldera (ex-presidente, então exercendo mandato parlamentar) expressava que é impossível pedir ao povo que "se sacrifique pela liberdade e pela democracia", quando estas não são capazes de lhe dar o que comer.
22 anos depois, se comemora pela primeira vez esta data tão importante sem a presença física do líder Hugo Chávez Frías, mas ele continua mais vivo do que nunca no coração dos venezuelanos.
A Venezuela, na atualidade liderada pelo filho de Chávez, Nicolás Maduro (o “filho” aí é simbólico, uma maneira de dizer que é um herdeiro político do líder), agradece aos participantes do 4 de fevereiro a ruptura da história venezuelana entre a democracia representativa e a necessidade dum novo projeto democrático.
Como expressou o presidente Maduro no ano passado, num ato de comemoração da mesma data, “o 4 de fevereiro foi a ressurreição mais grandiosa dos séculos 19 e 20 dos valores da Pátria, esse dia vimos a ressurreição dos símbolos pátrios, que belo se via e se vê o tricolor (referência à bandeira nacional com as cores amarelo, azul e vermelho) desde o 4 de fevereiro, e os que temos a idade de ter vivido essa época, recordamos que foi no 4 de fevereiro que nosso povo retomou as bandeiras do tricolor através do bracelete glorioso que os soldados insurgentes levavam nesse dia na madrugada”.
"Companheiros: Lamentavelmente, ‘por ahora’ (por enquanto), os objetivos que nos propomos não foram logrados na capital".
"Nós, aqui em Caracas, não conseguimos controlar o poder. Vocês o fizeram muito bem por aí, porém já é tempo de refletir e virão novas situações e o país tem que se encaminhar, definitivamente, rumo a um destino melhor", disse o comandante.
O povo venezuelano conheceu pela primeira vez, na televisão, seu futuro líder. Mais tarde ele teria suspensas suas garantias de exercício político e, no extinto Congresso Nacional, se daria um debate onde Rafael Caldera (ex-presidente, então exercendo mandato parlamentar) expressava que é impossível pedir ao povo que "se sacrifique pela liberdade e pela democracia", quando estas não são capazes de lhe dar o que comer.
22 anos depois, se comemora pela primeira vez esta data tão importante sem a presença física do líder Hugo Chávez Frías, mas ele continua mais vivo do que nunca no coração dos venezuelanos.
A Venezuela, na atualidade liderada pelo filho de Chávez, Nicolás Maduro (o “filho” aí é simbólico, uma maneira de dizer que é um herdeiro político do líder), agradece aos participantes do 4 de fevereiro a ruptura da história venezuelana entre a democracia representativa e a necessidade dum novo projeto democrático.
Como expressou o presidente Maduro no ano passado, num ato de comemoração da mesma data, “o 4 de fevereiro foi a ressurreição mais grandiosa dos séculos 19 e 20 dos valores da Pátria, esse dia vimos a ressurreição dos símbolos pátrios, que belo se via e se vê o tricolor (referência à bandeira nacional com as cores amarelo, azul e vermelho) desde o 4 de fevereiro, e os que temos a idade de ter vivido essa época, recordamos que foi no 4 de fevereiro que nosso povo retomou as bandeiras do tricolor através do bracelete glorioso que os soldados insurgentes levavam nesse dia na madrugada”.
Cada 4 de fevereiro, Dia da Dignidade Nacional, se constrói
uma história baseada nos princípios ideológicos do Libertador Simón Bolívar”.
[Aporrea.org
utilizou material de Prensa YVKE Mundial, TV Venezuelana de Televisão (VTV) e
da Agência Venezuelana de Notícias (AVN)]
Nenhum comentário:
Postar um comentário