Caracas, 20 janeiro (Agência Prensa
Latina) - O
desenho da nova estratégia de comunicação da Venezuela, prevista para o
período de 2014-2019, mostra hoje como um de seus elementos-chave a
consolidação de uma rede de meios (de comunicação) alternativos e
comunitários.
Segundo
o Ministério de Comunicação e Informação (Minci), nessa direção destacou precisamente
o II Encontro Nacional dessas estruturas, encarregadas de definir os
objetivos para o ano atual.
Representantes de 473 meios impressos, audiovisuais e sites debateram durante
três dias sobre quatro eixos temáticos, entre eles a formação, unidades de
produção de conteúdo, projetos socioprodutivos e uso responsável do espectro
radioelétrico. O encontro, indicaram os organizadores, contou com 18 mesas
técnicas de trabalho, onde se debateu um tema para cada uma para abarcar o
maior numero possível de aspectos.
Nesse sentido, o comissionado para a Comunicação Popular do Minci, Rolando
Corao, indicou que é necessário uma maior influência destes meios para se
converterem na voz do processo revolucionário.
Corao contabilizou 116 ações propostas pelas mesas de trabalho, relacionadas
com a formação, a produção de conteúdo e a forma de sustentar os meios
alternativos.
Em relação a esse último aspecto, afirmou que se avaliam diversas formas para
que os meios alternativos comunitários possam conseguir essa sustentabilidade.
Entre as propostas está a criação da Escola Nacional de Formação da
Comunicação Popular, bem como o reconhecimento acadêmico através de um título
universitário que reconheça aos que se dedicam a esse trabalho.
Ao mesmo tempo, em matéria de conteúdos impõe-se visibilizar os processos e
vivências das comunidades, criar programas educativos e outros dirigidos a
impulsionar a articulação do Poder Popular com os comunicadores.
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