(Foto: Carta Maior) |
No último dia 5 de dezembro ocorreu um acontecimento sem precedentes. Representantes de organizações populares puderam fazer ouvir sua voz no Vaticano.
Por MST –
Via Campesina – MTE (*) – no portal Carta
Maior, de 06/01/2014
No último
dia 5 de dezembro se produziu um acontecimento sem precedentes. Nós, das
organizações populares, pudemos fazer ouvir nossa voz no Vaticano, pontualmente
na Pontifícia Academia de Ciências, no marco de um colóquio intitulado “A
Emergência dos Excluídos” (1). A atividade foi coordenada pelo chanceler da
Academia, Monsenhor Marcelo Sánchez Sorondo, a pedido do próprio Francisco.
Depois da abertura do colóquio, a cargo do Cardeal Peter Turkson, o companheiro Juan Grabois (Movimento de Trabalhadores Excluídos – Confederação de Trabalhadores da Economia Popular), co-organizador do evento, abriu a discussão com sua palestra “Capitalismo de Exclusão, periferias e movimentos populares” (2). Durante sua intervenção, Grabois denunciou a existência de um modelo econômico de exclusão, baseado na busca irresponsável de lucro, a primazia do capital financeiro especulativo, a cultura consumista do desperdício, a usurpação da natureza e a claudicação dos estados nacionais frente ao capital mundial.
Nesse marco, afirmou, se desenvolveram os fenômenos de injustiça social contemporâneos como a dos 1,5 bilhões de companheiros vivendo em condições inumanas em favelas ou a degradação do trabalho que joga mais da metade da classe trabalhadora global em situações de total informalidade e extrema precariedade.
Depois da abertura do colóquio, a cargo do Cardeal Peter Turkson, o companheiro Juan Grabois (Movimento de Trabalhadores Excluídos – Confederação de Trabalhadores da Economia Popular), co-organizador do evento, abriu a discussão com sua palestra “Capitalismo de Exclusão, periferias e movimentos populares” (2). Durante sua intervenção, Grabois denunciou a existência de um modelo econômico de exclusão, baseado na busca irresponsável de lucro, a primazia do capital financeiro especulativo, a cultura consumista do desperdício, a usurpação da natureza e a claudicação dos estados nacionais frente ao capital mundial.
Nesse marco, afirmou, se desenvolveram os fenômenos de injustiça social contemporâneos como a dos 1,5 bilhões de companheiros vivendo em condições inumanas em favelas ou a degradação do trabalho que joga mais da metade da classe trabalhadora global em situações de total informalidade e extrema precariedade.
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