(Foto: Internet) |
Foi o STF que manteve a absurda lei de anistia.
Foi o STF, MP, e o Judiciário que ajudaram os
neoliberais a criminalizar cada movimento social deste país, desde sindicatos
dos petroleiros, MST, professores, SEM TETO, etc, enquanto de outro lado,
silenciaram para cada lance da privataria.
Por
Obelix (no Luis Nassif Online, de 29/12/2013)
O STF:
Uma corte de exceção como regra
Amigos,
ninguém
mais duvida da influência da mídia nos trejeitos, caras e bocas dos juízes do
STF durante o julgamento da ação 470, e o quanto foi conveniente o calendário
dos atos ali encenados.
Mas o
mais grave não é esta promiscuidade entre judiciário e a pressão de
determinados setores com mais capacidade de vocalizarem suas demandas.
Alguém já
disse lá embaixo, e em outro post (sobre o livro de Luis Flávio Gomes) algo que
também vai nesta direção, isto é: que sempre houve um espaço reservado no senso
comum para movimentos de manada (seja da mídia, setores dela, parte da
sociedade, ou sua maior parcela) tragicamente correspondidos por legisladores,
e também por juízes.
Não raro,
mandatários executivos também tendem a reagir a eventos que alimentam a comoção
popular.
Esta é a
nossa sociedade do espetáculo.
No entanto,
no caso do STF, e do Poder Judiciário, eu venho há dias repetindo a mesma
cantiga:
Não se
trata de um episódio isolado, ou seja, "um ponto fora da curva" (como
dizem alguns), onde o STF e o Poder Judiciário deixaram de ser comportar,
excepcionalmente, como uma vanguarda progressista e destinada a significar
nossos melhores modos civilizatórios, ao contrário: nosso Poder Judiciário e
sua corte mais alta são os esteios permanentes da estrutura conservadora de
poder, dos privilégios da elite, do reacionarismo que imobiliza mudanças.
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