Seguidores da ex-presidenta festejaram ontem à noite, mas não foi desta vez que a centro-esquerda chilena conseguiu quebrar o tabu e vencer no primeiro turno (Foto: EFE/Página/12) |
De Salvador (Bahia) - Os seguidores da ex-presidenta
Michelle Bachelet fizeram festa para comemorar a expressiva vitória, mas terão
que marchar até 15 de dezembro para confirmar, na eleição do segundo turno, a
vitória da candidata da coalizão de centro-esquerda chamada Nova Maioria – a antiga
Concertação, acrescida da força do Partido Comunista.
Confirmando
as pesquisas, Bachelet obteve 46,67% dos votos quando a totalização das urnas
já estava em quase 100% (99,93%, conforme quadro abaixo divulgado pelo site da
TV Telesur).
Durante
as comemorações na noite de ontem (dia 17), ela frisou, de acordo com a
cobertura do jornal argentino Página/12, matéria assinada por Mercedes López
San Miguel: “Aqui não há duas leituras. Ganhamos a eleição e o fizemos com uma
ampla maioria. Para que o Chile seja o país moderno, solidário e justo que
queremos. Sabíamos que o desafio de ganhar no
primeiro turno era complexo. Ganhamos esta noite e vamos ganhar em 15 de
dezembro”.
As principais
propostas de Bachelet consistem em levar adiante as reformas da educação,
tributária e constitucional, embora não mencione a instalação duma Assembleia
Constituinte, conforme propõem setores do movimento democrático e popular.
A direita pinochetista chega a 25%
A
ex-presidenta vai disputar, no segundo turno, com Evelyn Matthei, que chegou a
25,01%. Ela é candidata da Aliança de direita, herdeira do pinochetismo e
apoiada pelo governo de Sebastián Piñera.
Houve uma
troca de posições entre o terceiro e o quarto colocado, comparando-se com
matéria postada neste blog baseada nos números até quase 70% da totalização.
Subiu
para o terceiro lugar o candidato independente do Partido Progressista, Marco
Enriquez Ominami (de centro-esquerda), com 10,98%, o que representou uma
drástica redução de seus votos, já que ele tinha conseguido 20% dos votos na
última eleição presidencial, em 2009.
Já o
postulante de direita, também considerado independente, Franco Parisi, desceu
para o quarto lugar com 10,11%, tudo conforme o quadro abaixo. Como se pode ver,
os demais cinco candidatos ao Palácio La Moneda ficaram com percentuais abaixo
de 3%.
Última actualización:
03:30 Hrs Chile
03:30 Hrs Chile
RESULTADOS PRELIMINARES ELECCIONES GENERALES
|
TOTAL VOTOS ESCRUTADOS
|
Comentários