CHILE: A DÚVIDA É SE BACHELET GANHA NO PRIMEIRO TURNO




Michelle Bachelet (Foto: Página/12)
De Salvador (Bahia) - A situação da ex-presidenta Michelle Bachelet na eleição do próximo dia 17, no Chile, parece bem confortável. A dúvida é se consegue vencer agora ou no segundo turno, em 15 de dezembro. É o que dá a entender matéria do jornal Página/12, de hoje, dia primeiro (assinada por Christian Palma), divulgando números de pesquisa do Centro de Estudos Públicos (CEP), instituto consagrado na política chilena desde 1987, quando previu a queda do ditador Augusto Pinochet. Os resultados da consulta foram divulgados na última terça-feira, dia 29.

Bachelet, de centro-esquerda, liderando um amplo arco de alianças – a Nova Maioria, que amplia a antiga coligação, chamada Concertação, com a inclusão do Partido Comunista -, desponta com 47% na preferência dos eleitores. A candidata direitista, apoiada pelo presidente Sebastián Piñera e afinada com as hostes pinochetistas, Evelyn Matthei, aparece na pesquisa com apenas 13%. São, portanto, 34 pontos de diferença, faltando apenas duas semanas para a votação.

O terceiro distinguido na pesquisa do CEP é o tecnocrata de direita (trabalhou no programa presidencial de Piñera), considerado candidato independente, Franco Parisi, ex-decano de Economia da Universidade do Chile. Ele está bem próximo de Matthei, com 9% das intenções de voto.

E também bem próximo do “candidato do pacto Se tu Queres Chile Muda, Marco Enríquez-Ominami, o ex-menino terrível da política chilena, que se mantém no quarto lugar com 6%”, conforme menciona a matéria do diário argentino. Ominami surgiu num espectro político à esquerda de Bachelet e tinha surpreendido nas eleições de 2009 ao obter 20% dos votos.

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