Michelle Bachelet (Foto: Página/12) |
Bachelet, de centro-esquerda, liderando um amplo arco de alianças – a Nova Maioria, que amplia a antiga coligação, chamada Concertação, com a inclusão do Partido Comunista -, desponta com 47% na preferência dos eleitores. A candidata direitista, apoiada pelo presidente Sebastián Piñera e afinada com as hostes pinochetistas, Evelyn Matthei, aparece na pesquisa com apenas 13%. São, portanto, 34 pontos de diferença, faltando apenas duas semanas para a votação.
O terceiro distinguido na pesquisa do CEP é o tecnocrata de direita (trabalhou no programa presidencial de Piñera), considerado candidato independente, Franco Parisi, ex-decano de Economia da Universidade do Chile. Ele está bem próximo de Matthei, com 9% das intenções de voto.
E também bem próximo do “candidato do pacto Se tu Queres Chile Muda, Marco Enríquez-Ominami, o ex-menino terrível da política chilena, que se mantém no quarto lugar com 6%”, conforme menciona a matéria do diário argentino. Ominami surgiu num espectro político à esquerda de Bachelet e tinha surpreendido nas eleições de 2009 ao obter 20% dos votos.
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