Nicolás Maduro afirma que oposição promove ofensivas para desestabilizar sua gestão (Foto: EFE/Opera Mundi) |
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou, nesta sexta-feira (25/10), que reativará na próxima semana o Comando Nacional Antigolpe, de conformação civil-militar, com presença em cada estado para defender os setores estratégicos do país. Segundo o governante, este será um instrumento contra o que define como “guerra psicológica, política, elétrica e energética” e “golpe continuado” contra o Estado e o povo venezuelano.
“Tentaram sabotar nossas refinarias e não descansam. Alerta, compatriotas, para a segurança de todas nossas indústrias, para a segurança popular”, disse ele, durante encontro em Caracas com o Grande Pólo Patriótico, grupo de partidos e organizações sociais aliados ao governo venezuelano. Segundo ele, o instrumento servirá para “batalhar” contra o que considera como ofensivas para desestabilizar sua gestão.
A criação de um Comando Especial Antigolpe foi idealizada pelo falecido presidente Hugo Chávez, em abril do ano passado, também em resposta ao que considerava ser uma conspiração desestabilizadora promovida pela oposição, com vista às eleições presidenciais que seriam realizadas no dia sete de outubro daquele ano. “É preciso neutralizar o plano fascista e agora mesmo”, declarou, em discurso realizado no Palácio de Miraflores, afirmando que uma conspiração estava em processo.
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