Kelly Keiderling Franz, a encarregada de negócios dos EUA em Caracas, expulsa pelo governo da Venezuela, recrutou para a CIA o duplo agente cubano Raúl Capote (Foto: AP) |
A expulsão da chefa da missão diplomática dos Estados Unidos
na Venezuela, Kelly Keiderling Franz, e de seus dois colaboradores evidencia o
recrudescimento do plano para derrocar a Revolução Bolivariana. Maduro garantiu
que possui provas do envolvimento dos estadunidenses na sabotagem contra a
economia nacional e o setor elétrico
Por Ángel Guerra Cabrera (CubaDebate) - reproduzido de Adital - Notícias da América Latina e Caribe
Keiderling não é a mansa pomba que as telas da máfia midiática estão mostrando. É uma oficial experiente da CIA, cujas pouco diplomáticas atividades durante sua passagem pela Secção de Interesses dos Estados Unidos (SINA), em Havana ficaram evidentes com o testemunho de Raúl Capote, o agente David, da segurança do Estados cubano, supostamente recrutado pela funcionária, com quem chegou a estabelecer uma estreita amizade.
Em entrevista ao jornalista espanhol Pascual Serrano, uma vez desvendada sua verdadeira identidade, David explicou algumas missões que, através de Keiderling, recebeu da Sina: "Davam três, quatro ou cinco mil dólares e nem sequer verificavam se havíamos organizado a atividade para a qual solicitávamos o dinheiro. Os temas que lhe interessavam: microempreendedores, como organizar a sociedade civil, cursos de ‘liderança’; proporcionavam manuais e outras coisas”. Imagine o leitor se os Estados Unidos permitiriam que um diplomata estrangeiro se dedicasse a essas atividades em seu território.
Para ler mais:
Por Ángel Guerra Cabrera (CubaDebate) - reproduzido de Adital - Notícias da América Latina e Caribe
Keiderling não é a mansa pomba que as telas da máfia midiática estão mostrando. É uma oficial experiente da CIA, cujas pouco diplomáticas atividades durante sua passagem pela Secção de Interesses dos Estados Unidos (SINA), em Havana ficaram evidentes com o testemunho de Raúl Capote, o agente David, da segurança do Estados cubano, supostamente recrutado pela funcionária, com quem chegou a estabelecer uma estreita amizade.
Em entrevista ao jornalista espanhol Pascual Serrano, uma vez desvendada sua verdadeira identidade, David explicou algumas missões que, através de Keiderling, recebeu da Sina: "Davam três, quatro ou cinco mil dólares e nem sequer verificavam se havíamos organizado a atividade para a qual solicitávamos o dinheiro. Os temas que lhe interessavam: microempreendedores, como organizar a sociedade civil, cursos de ‘liderança’; proporcionavam manuais e outras coisas”. Imagine o leitor se os Estados Unidos permitiriam que um diplomata estrangeiro se dedicasse a essas atividades em seu território.
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