(Foto: Carta Maior) |
Só no que vai de 2013, a lista inclui
ações militares em pelo menos 13 países.
A vontade popular nesta democracia
quase nunca foi um fator (Iraque, torturas) determinante nas políticas da
cúpula política e econômica desse país.
Por David
Brooks, no jornal mexicano La Jornada – reproduzido do portal Carta
Maior, de 16/09/2013
Washington – Os últimos dias aqui em Washington estão cheios deste muito particular surrealismo que brota quando os políticos debatem se devem matar ou não gente em outro país. O debate não é sobre quem vive, sofre ou morre, mas se atacar e destruir é ou não opção efetiva para castigar ou enviar uma mensagem ao outro, neste caso a Síria, que é proclamado como regime delinquente e ameaça ao mundo, segundo Washington.
O presidente Barack Obama e seus assessores redobram esforços esta semana para convencer o público e seus chamados representantes de que não se permitirá que outros governos matem seu próprio povo de maneiras inaceitáveis (ao que parece, há algumas que estão ok, como com armas de fogo em mãos privadas e execuções estatais), uma vez que tem que se defender as normas internacionais e os direitos de todos. Mas resulta curioso que os promotores disso não parecem entender que o que discutem é que para responder ao crime de matar gente o necessário é… matar mais gente.
Alguns comentaram que não há nada mais perigoso que uma superpotência em declive econômico e político, mas ainda militarmente suprema, uma vez que tudo o percebe como ameaça, mas só pode exercer seu poder através das armas.
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