Havana, 18 set (Prensa Latina) - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) reiteraram hoje aqui seu chamado ao governo para que integre a Comissão de Revisão e Esclarecimento da Verdade da História do Conflito Interno dessa nação. | |
Laura Villa (foto), integrante da delegação insurgente que participa da mesa
de diálogo em Havana desde novembro passado, convidou a apressar a
resposta ao país sobre a integração de dita comissão. O Relatório Geral do Grupo de Memória Histórica, criado pelo governo, deve ser revisado e completado por uma comissão independente que diagnostique sobre as causas da confrontação, declarou Villa. Segundo a guerrilheira, para o estudo da violência partidária e sua incidência nos acontecimentos posteriores terão que ser revelados os arquivos dos organismos de inteligência, da Polícia, do Exército e de outros organismos secretos. Além disso, chamou a analisar as atas dos Conselhos de Ministros que, segundo ela, recolhem as ordens de detenção sem ordem judicial que foram dadas pelo governo, "lesionando os direitos fundamentais dos colombianos". O governo deve fazer todo o possível para conseguir a integração desta Comissão, da qual devem ser apontadas as responsabilidades irrefutáveis daqueles que têm sido parte do conflito para além dos sublevados em armas, concluiu. Os representantes do Executivo de Juan Manuel Santos não fizeram declarações ao chegar na sede do diálogo, o Palácio de Convenções de Havana. |
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