Depois de anos afastado da questão, o presidente volta a se engajar na luta das vítimas da Chevron (ex-Texaco) (Foto: Correio do Brasil) |
O presidente do Equador, Rafael Correa, viajou à região amazônica do país para mostrar “mão suja” que a empresa petrolífera norte-americana Chevron deixou sobre uma parte da floresta. Autorizada pelo governo militar, a companhia operou na província de Sucumbíos, no nordeste equatoriano, entre 1964 e 1992. Deixou centenas de piscinas de petróleo, água de formação e outros elementos tóxicos.
Os danos causados ao meio ambiente e às populações locais se transformaram num processo judicial que, em 2011, condenou definitivamente a Chevron a pagar uma indenização de US$ 19 bilhões apenas para remediar a contaminação. O caso começou nos Estados Unidos há quase 20 anos e foi transferido à cortes do Equador a pedido da empresa, que agora diz que o julgamento foi manipulado pelas autoridades do país.
Em sua mais recente viagem ao palco de uma das maiores catástrofes ambientais do século 20, Rafael Correa pegou com a mão resíduos de petróleo de uma das piscinas. Muitas delas foram soterradas pela companhia, sem qualquer tratamento, contaminando lençóis freáticos.
Para ler mais:
Comentários