Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo, de 27/08/2013 (sugerido por Geraldo Guedes)
Que diabos é “resgate do raciocínio clínico”?
É ter, diriam os médicos, uma atitude mais holística, completa, em relação ao paciente.
É pedir exames e receitar remédios só quando forem estritamente necessários.
É servir primeiro ao paciente, não às indústrias farmacêuticas, de laboratórios clínicos e de equipamentos médicos.
Ajudar os colegas brasileiros a resgatar o raciocínio clínico. É a consequência esperada pelo médico Marcelo Coltro da passagem de 4 mil médicos cubanos pelo Brasil.
Diferentemente de muitos colegas, ele dá boas vindas aos cubanos. Fruto, talvez, de ter estado recentemente em Cuba.
Marcelo é especializado em Medicina de Família e Comunidade. Concursado, trabalha na Prefeitura de Florianópolis. Em fevereiro deste ano, esteve em Cuba com um grupo de médicos brasileiros para trocar experiências no setor. Viveu outra particularidade: depois de formar-se na Universidade Federal de Pelotas, foi o único médico residente em Protásio Alves, na serra gaúcha, experiência que muitos cubanos viverão agora, em cidades do Norte e Nordeste brasileiros.
Sem a histeria que tem caracterizado a reação de alguns médicos à chegada dos cubanos, Marcelo conta como foi sua experiência. Fala das similaridades e diferenças entre os dois sistemas de saúde, sobre o que o Brasil pode ensinar a Cuba e vice-versa.
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