(Todas as fotos: da Internet) |
Do site Rede Democrática, de 22/08/2013
Mais de 200 mil manifestantes se concentraram, na terça-feira (20), em vários pontos dos 20 departamentos colombianos para apoiar a greve popular e agrícola por tempo indeterminado. Aos protestos juntaram-se setores sociais das cidades como sindicatos, trabalhadores, estudantes, médicos, professores e organizações sociais e política.
No departamento de Armênia estão
concentradas mais de 350 representantes de organizações agrícolas e do
movimento estudantil, que denunciam, entre outras coisas, o imposto
sobre a propriedade que é cobrado para os pequenos e médios
agricultores.
Em sua conta no twitter, a ex-senadora
Piedad Córdoba comentou os motivos pelos quais os agricultores
protestam: "porque os acordos com o governo acabam no limbo burocrático,
negligenciado e não cumprido, porque na Huila, em nome do Livre
Comércio queimaram o arroz dos camponeses", afirmou.
E acrescentou: “hoje, o campo só é
rentável para quem tem dinheiro, porque é ridículo que a Colômbia tenha
mais terras dedicadas aos títulos de mineração do que para a
agricultura”.
O presidente da Central Unitária de
Trabalhadores (CUT), Domingo Tovar Falando, declarou à Rádio Blu que os protestos só terminarão quando o presidente Juan Manuel
Santos se sentar para conversar com os diferentes setores do país.
A CUT afirmou, em uma declaração
recente, que a maior parte dos colombianos condena a situação atual do
país. O governo "afundou o país com suas políticas nefastas,
anti-sindicais e antipopulares em todas as esferas e nada mais faz do
que aplicar a receita neoliberal imperialista".
Entre as exigências da chamada Mesa de
Diálogo e Acordo Agropecuário e Popular, MIA — que se auto intitula o
órgão competente para chegar a acordos — estão a "implementação de
medidas e ações contra a crise de produção agrícola" e "um maior
investimento social na população rural e urbana em educação, saúde,
habitação, serviços públicos e estradas".
Mas a lista de exigências da MIA também
inclui temas como "acesso à propriedade da terra", "o reconhecimento da
territorialidade camponesa", "a participação efetiva das comunidades e
dos pequenos mineradores tradicionais na formulação e desenvolvimento da
política mineração" e a adoção de "medidas e garantias reais para o
exercício dos direitos políticos da população rural". (Da Redação do Vermelho, com agências)
Vídeo da TV Telesul:
(Foto: Aporrea.org) |
Solidariedade na Venezuela: clicar aqui para ler, em espanhol, no portal Aporrea.org, de 22/08/2013:
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