Linera: o governo seguirá trabalhando com o objetivo de, a curto prazo, zerar a pobreza extrema (Foto: Internet) |
Belo Horizonte (MG) - Um total de 860.448 bolivianos deixaram a pobreza extrema nos últimos 11 anos (2001-2012) como conseqüência das políticas de redistribuição da riqueza aplicadas no país (o conceito de pobreza extrema é quando uma pessoa é submetida a uma nutrição inadequada a ponto de gerar deterioração no organismo).
O anúncio foi feito pelo vice-presidente Álvaro García Linera, no exercício da presidência por viagem do presidente Evo Morales, conforme noticiou em 26 de julho último o portal Nodal (Notícias da América Latina e Caribe). É baseado em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da Unidade de
Análises de Políticas Sociais e Econômicas (Udape).
Em termos percentuais, a redução foi de 17,19%, ao passar de 38,80% (3.210.438 pessoas) em 2001 a 21,61% (2.349.990 pessoas) no ano passado.
García Linera assinalou que o indicador confirma dados da Organização das Nações Unidas, que divulgou ter constatado que ao redor de um milhão de bolivianos pobres haviam passado para a classe média.
Ele comentou que “calculamos que em 2013” o indicador continuará sua tendência de baixa, e prometeu que o governo seguirá trabalhando com o objetivo de, a curto prazo, zerar a pobreza extrema.
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