Por Adriana Santiago, no Adital, de 03/07/2013
Hoje, dia 3, o mundo está em polvorosa com o que a Bolívia
qualificou como o sequestro de seu presidente Evo Morales. O incidente
diplomático chamou a atenção do mundo e foi motivo de manifestações de governos
latino-americanos e da sociedade civil. O mandatário boliviano ficou detido por
15 horas no aeroporto de Viena, na Áustria, após pouso de emergência depois que
Portugal, Espanha, Itália e França revogaram as autorizações para cruzar o
espaço aéreo ou pousar em seus territórios para reabastecimento. Evo Morales
seguiu para La Paz depois da forte reação internacional ao ato que, segundo o
governo boliviano, é contra a soberania da Bolívia e que ainda colocou o seu
presidente em risco de morte. Com pousos previstos e autorizados nas Ilhas
Canárias, na Espanha, e Fortaleza, no Brasil, para reabastecimento, o presidente
partiu para La Paz para um vôo de mais 15 horas sob forte expectativa da
comunidade internacional.
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