Por João Pedro Stédile, Erivan Hilario e Igor Fuser - da Página do MST, de 17/07/2013
Vocês têm acompanhado nossas atividades na luta pela Reforma Agrária e por uma sociedade brasileira com mais igualdade nesses anos todos.
A formação político-ideológica e o processo educativo é tão importante para o MST quanto conquistar a terra para trabalhar e produzir alimentos.
Por isso, estamos enviando uma proposta (clique aqui) para que você se engaje no nosso movimento, ajudando nos processo formativos e na manutenção da Escola Nacional Florestan Fernandes.
Preencha e ficha e envie para associacao@amigosenff.org.br
Estamos pedindo sua participação e solidariedade. Contamos com vocês!
Um forte abraço, em nome de toda militância do MST e dos movimentos sociais brasileiros.
* Joao Pedro Stedile é da Coordenação
Nacional do MST e da Via Campesina, Eriva Hilario é do coletivo de
Direção da ENFF e Igor Fuser é presidente da Associação de Amig@s da
ENFF.
Abaixo, saiba mais da ENFF:
Abaixo, saiba mais da ENFF:
Trajetória de construção e manutenção de
uma escola de formação no século 21
A Escola Nacional Florestan Fernandes é uma escola de formação de
quadros. Ela é dirigida pelos militantes/educadores populares do MST,
mas realiza cursos para toda militância dos movimentos sociais
brasileiros e de toda América Latina. Seu nome é uma homenagem a um
dos maiores pensadores brasileiros que tinha como princípio colocar os
conhecimentos científicos a serviço da libertação da classe trabalhadora
brasileira, e por isso expressa a síntese da vocação da escola:
Florestan Fernandes!uma escola de formação no século 21
Situada em Guararema (a 70 km de São Paulo), foi inaugurada em 23 de janeiro de 2005 e foi construída ao longo dos anos de 2000 e 2004, graças ao trabalho voluntário de mais de mil trabalhadores sem terra e simpatizantes. Sua missão histórica é a de atender às necessidades da formação de militantes de movimentos sociais e organizações que lutam por um mundo mais justo.
Os recursos para a sua construção foram obtidos com a venda de fotos de Sebastião Salgado e do livro Terra (fotos de Sebastião Salgado, texto de José Saramago e música de Chico Buarque) e mediante a contribuição de entidades da classe trabalhadora do Brasil, da América Latina e de várias partes do mundo.
Sua manutenção e funcionamento são assegurados pelo apoio de solidariedade nacional e internacionais. A Escola mantém o princípio que não deve receber recursos governamentais, para manter a autonomia político-ideológica de fidelidade apenas à classe trabalhadora.
A escola desenvolve seus cursos e atividades sempre baseada no princípio da solidariedade e da participação de todos.
Assim, todos os professores que nesse período passaram por ela dando aulas sempre o fizeram de forma militante. Todos os trabalhadores que moram na escola o fazem de forma militante. E todos os trabalhos de manutenção da escola são realizados com a participação dos próprios estudantes, como um processo autogestionário e do método educativo.
Alguns cursos superiores e de pós-graduação são realizados em parcerias com universidades públicas brasileiras, como tem ocorrido com a UNESP e a UNB.
A escola mantém dois cursos latino-americanos para estudantes de todo continente e da Europa, dentro da perspectiva de fortalecer a integração popular continental, nos marcos da ALBA (Aliança Bolivariana para os Povos da nossa América). E diversos movimentos sociais brasileiros realizam suas atividades formativas nos espaços da escola, assumindo suas próprias despesas.
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