Maduro: ata de fundação foi definida desde dezembro de 2007 |
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na terça-feira (28/05) que o Banco do Sul, que representa a Unasul (União de Nações Sul-Americanas), será instalado na segunda-feira (03/06), em Caracas, capital venezuelana, onde funcionará a sede da instituição.
A entidade deverá ter um fundo de cerca de US$ 20 milhões, oriundo de repasses dos 12 países que fazem parte do bloco. A Unasul é formada pelos seguintes países: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. Participam como observadores o Panamá e o México.
O objetivo de criar o banco é promover o desenvolvimento e o crescimento econômico, assim como o estímulo às obras de infraestrutura. A sede será em Caracas, mas haverá escritórios em Buenos Aires, na Argentina, e La Paz, na Bolívia.
Idealizado pelo então presidente da Venezuela Hugo Chávez, que morreu em março, o Banco do Sul pretende ser uma alternativa ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e ao Banco Mundial. As contribuições para o fundo deverão ser por igual, para que nenhum integrante tenha maioria.
Maduro ressaltou que o Bando do Sul surgiu como uma proposta que corresponde aos esforços da Unasul para uma “nova economia”. Ele confirmou a instalação do conselho diretor durante a Conferência da Unasul sobre Recursos Naturais para o Desenvolvimento Integral da Região, em Caracas.
O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, disse que a criação do banco é uma ferramenta importante da unidade e da consolidação de ação conjunta. A ata sobre a fundação da instituição foi definida em 9 de dezembro de 2007, na Argentina. Representantes da Bolívia, Equador, Uruguai, Venezuela, Brasil e do Paraguai assinaram o documento.
O texto foi adaptado durante o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26 de setembro de 2009, na Ilha Margarita, na Cúpula da América do Sul e África.
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