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TARSO GENRO PROPÕE PROGRAMA MÍNIMO DE RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA
O
governador petista do Rio Grande do Sul (foto), em artigo intitulado “Democracia e
revolução europeia: um desafio para a esquerda”, publicado no portal Carta
Maior em 26/05/2013, faz uma análise da conjuntura internacional, começando
pela depredação promovida pelos oligopólios financeiros na Europa no bojo da
crise do capitalismo – política chamada de austeridade, com desemprego, cortes
de investimentos públicos, cortes de pensões e assistência social, etc -, e
chegando às repercussões em países como o Brasil. E então faz uma proposta de
resistência para a esquerda. Transcrevo-a abaixo e deixo aqui o link para a
íntegra do artigo:
“Enquanto na Europa o tecido político
dominante cumpre o seu papel de transmissor do programa do Banco Central
Europeu, no Brasil este mesmo tecido fragmenta-se porque não mais corresponde
aos desafios políticos que os partidos devem enfrentar, em nome das suas bases
sociais e regionais: enfrentá-los para o país completar seu ciclo de mudanças,
capazes de nos integrar no mundo, no polo de resistência a um neoliberalismo
agônico, mas, por isso mesmo, mais capaz de radicalizar os ataques à
democracia, para destruir as conquistas históricas do conjunto das classes
trabalhadoras no século passado.
Creio que a esquerda brasileira - parlamentar ou extra-parlamentar -
socialista, comunista, socialdemocrata, ou simplesmente republicano-democrática
- deveria se unir em torno de um amplo movimento político e social para preparar
um calendário de lutas, com um programa mínimo muito simples, de resistência
democrática ao impasse que a Europa neoliberal está apresentando ao mundo:
1 - novos marcos regulatórios para
democratizar o acesso à comunicação e garantir o direito à livre circulação da
opinião;
2 - reforma política, no mínimo para acabar
com o financiamento privado nas eleições e valorizar os partidos através da
votação em lista;
3 - reforma do pacto federativo,
principalmente tributário, para reduzir drasticamente as desigualdades sociais
e regionais”.
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