Por Mário Augusto Jakobskind, no portal Rede Democrática, de 01/05/2013
O
Presidente da Bolívia, Evo Morales (foto), anunciou neste 1 de maio, Dia do
Trabalhador, a expulsão do país do Agência Internacional de
Desenvolvimento dos Estados Unidos (USAID).
Ao
fazer o anúncio, Morales disse que “os Estados Unidos continuam
conspirando, por isso decidimos expulsar a USAID” e prosseguiu: “Nunca
mais Usaid”.
Em
seguida, Morales pediu ao Ministro do Exterior David Choquehuanca que
comunicasse imediatamente a decisão à Embaixada norte-americana.
Da
mesma forma que na Bolívia, a USAID age em outros países da América
Latina de forma conspirativa, mas nem todos os governo agem da mesma
forma que Evo Morales e preferem silenciar diante de fatos comprovados
como as conspirações e intromissões em assuntos internos.
É
bem provável que nas próximas horas surjam editoriais na mídia de
mercado criticando a medida adotada por Evo Morales. Não percam por
esperar.
Poucos
dias antes do anúncio de Morales, o Parlamento do Uruguai votava
solicitação do governo José Mujica confirmando a vigência do acordo
militar com os Estados Unidos, de 1953.
Como
sempre acontece nestas horas apareceu um senador para justificar a
votação. Gustavo Penadés, do Partido Nacional, usando argumentos típicos
de colonizados, afirmou que agora será possível contar com a tecnologia
que, de outra forma, as Forças Armadas uruguaias não teriam condição de
ter.
Trata-se de um típico argumento digno de editoriais de O Globo.
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