Alguns dos automóveis incendiados em vários bairros periféricos de Estocolmo durante a semana (Foto: EFE/Página/12) |
Quem
diria? Até a Suécia, lá da parte mais ao norte da Europa onde o Estado de
Bem-Estar Social criou invejáveis “paraísos” na Terra, começa a dar sinais de
desgaste diante da crise do capitalismo. Li o noticiário no Página/12, jornal argentino que muito
aprecio, edição do domingo, dia 26, com o título: “Noites de fúria em
Estocolmo”. Primeiro parágrafo:
“Cinco
noites de protestos na periferia pobre de Estocolmo em mãos de jovens de bairros
abandonados de maioria imigrante jogaram por terra a imagem duma Suécia pacífica
e igualitária. Os incidentes, que começaram na noite do domingo, dia 19, depois
da morte dum morador da “barriada” (bairro pobre, “favela”) de Husby, assassinado
pela polícia, que alegou legítima defesa, foram se estendendo para uns 15 bairros
pobres da capital”.
A matéria continua dando conta de que na quinta-feira à noite, uma delegacia de polícia foi atacada com pedras no bairro de Kista e outras duas no sul da capital. Os danos materiais foram expressivos. Além disso, uma pessoa foi ferida na cabeça por uma pedrada numa manifestação em Husby na quinta-feira e um policial foi ferido na noite da quarta-feira.
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