Manifestação das Damas de Branco na Igreja de Santa Rita, em Havana (Foto: Wikimedia Commons) |
Por Salim Lamrani, no Opera Mundi, de 06/05/2013
Durante sua turnê pelos Estados Unidos em abril de 2013, a dissidente
Berta Soler, que dirige o grupo Damas de Branco, se pronunciou
publicamente a favor da manutenção das sanções econômicas contra Cuba.
Durante sua fala no Congresso, ela fez conhecer sua oposição a uma
mudança da política de Washington: “Respeito as opiniões de todo o
mundo, mas a minha, a das Damas de Branco, é que não se tire o embargo”.
As sanções, vigentes desde 1960, afetam as categorias mais vulneráveis da sociedade, isto é, as mulheres, os idosos e as crianças, sem afetar os dirigentes da nação. Por isso, a imensa maioria da comunidade internacional se opõe ao que considera um anacronismo da Guerra Fria, ao mesmo tempo cruel e ineficaz. Em 2012, pela vigésima primeira vez consecutiva, 188 nações das 192 da Assembleia Geral das Nações Unidas condenaram o estado de sítio contra a população cubana.
As sanções, vigentes desde 1960, afetam as categorias mais vulneráveis da sociedade, isto é, as mulheres, os idosos e as crianças, sem afetar os dirigentes da nação. Por isso, a imensa maioria da comunidade internacional se opõe ao que considera um anacronismo da Guerra Fria, ao mesmo tempo cruel e ineficaz. Em 2012, pela vigésima primeira vez consecutiva, 188 nações das 192 da Assembleia Geral das Nações Unidas condenaram o estado de sítio contra a população cubana.
Para justificar sua posição, Soler explicou que compartilha da política de hostilidade dos Estados Unidos em relação a Cuba, agregando que é indispensável para derrubar o governo cubano. “Nosso objetivo é asfixiar o governo cubano”, precisou. Também sublinhou que para ela “o embargo [é] um pretexto” e culpou as autoridades da ilha pelas dificuldades econômicas.
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