Alguns trechos do pronunciamento do presidente Nicolás Maduro contidos no vídeo acima, reproduzido do sítio web da Venezuelana de Televisão (VTV - emissora estatal):
“Tire seus olhos da Venezuela, John Kerry (secretário de Estado dos Estados Unidos, cargo equivalente a ministro das Relações Exteriores, chanceler). Fora daqui... Não nos importa sua opinião. “O que o Poder Eleitoral decidir em torno da solicitação da oposição, nós apoiaremos total e plenamente".
“Que não vão reconhecer (a vitória do chavismo nas eleições, o governo dos EUA apoia o pedido de recontagem de votos feito pelo candidato derrotado Henrique Capriles)… Não reconheçam nada, não nos importa seu reconhecimento. Decidimos ser livres e vamos continuar sendo livres e independentes com vocês ou sem vocês. Não nos importa sua opinião”
Diante da injerência aberta, Maduro questionou o intervencionismo e lembrou que o sistema eleitoral dos Estados Unidos é medieval e não aceita auditorias, e nenhum país se envolve em seus assuntos internos:
"Nos EUA as auditorias são proibidas, não se fazem numa única mesa eleitoral. Bush (filho) ganhou com 1%. A Corte Suprema de Justiça avalizou os resultados, num sistema eleitoral medieval e governou 8 anos”
“Em nenhum país do mundo se fazem auditorias como na Venezuela”, afirmou, em especial a auditoria integral de 54% após o encerramento das mesas, com a presença de testemunhas de todos os atores políticos e observadores.
Observação: nesta altura, quinta-feira, dia 18, o governo dos EUA está isolado na recusa de reconhecer o resultado da eleição. O governo da Espanha e o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, que estavam com ele, já manifestaram o reconhecimento.
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