Por: Correo del Orinoco / VTV | Reproduzido do portal Aporrea.org
Caracas - 21 março 2013 - O sociólogo Carlos Lanz Rodríguez considera que o
candidato da direita, Henrique Capriles Radonski, não vai às eleições presidenciais de 14/abril (contra o candidato chavista, o presidente interino Nicolás Maduro) para jogar limpo, mas para usar esse espaço
para gerar uma crise política.
Durante sua participação na quinta-feira (dia 21), no programa Toda Venezuela, transmitido pela Venezolana de Televisión (VTV - emissora estatal), explicou que sua atitude corresponde a um plano de ingerência do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
“Não é uma invasão nem um desembarque de suas tropas, é um processo que corresponde a uma devastadora operação de guerra psicológica de operações múltiplas, porque se metem com as mentes das pessoas", analisou.
Lanz denunciou que este tipo de operação tem um objetivo de caráter estratégico, não só tático ou eleitoral. “As eleições servem de trampolim para outro tipo de propósito”.
O sociólogo mencionou que depois da partida física do comandante Hugo Chávez, o governo dos Estados Unidos, com a ajuda da direita venezuelana, pensa que este é o melhor momento para semear uma guerra psicológica na Venezuela.
“Eles têm um roteiro, uma orientação para a MUD (a chamada Mesa da Unidade Democrática, articulação dos partidos opositores) e para Capriles", manifestou.
Avalia que Capriles Radonski tenta apoderar-se de algumas palavras e simbologias que eram utilizadas pelo líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez.
Para Lanz, isso corresponde não somente a uma forma de oportunismo no aspecto pessoal, falta de ética, cinismo e hipocrisia. “Isso é apenas um enfoque. Vai dirigido no sentido de captar ou visar um ponto de audiência nos setores populares”.
Explicou que este discurso não é de autoria de Capriles, e sim é uma maneira de fazer campanha política receitada por uma equipe teórico-conceitual, desenvolvida peos conservadores nos Estados Unidos e “eles estão seguindo esse roteiro”.
“Por isso falamos de conceituar, de combinar elementos de direita profundamente ocultos com elementos de centro-esquerda ideologicamente. Trata-se de uma manobra dos conservadores nos Estados Unidos”, disse.
GANHAR VOTOS
Também na entrevista desta quinta-feira esteve o psiquiatra Fernando Bianco, que considerou que o candidato da direita, ao utilizar um discurso similar ao do comandante Chávez, busca obter no eleitorado uma resposta favorável para ganhar votos.
No entanto, confirmou que os venezuelanos se sentem mais identificados com o processo revolucionário levado a cabo pelo líder da Revolução Bolivariana durante os últimos 14 anos.
“Ao chamar o Comando de Campanha Simón Bolívar (nome do comando de campanha de Capriles), pensam que vão trazer um elemento de confusão que possa atrair votos, mas as coisas podem lhes resultar ao contrário, devido ao sentido de identificação que o povo venezuelano tem tido com o processo revolucionário”, analisou.
Durante sua participação na quinta-feira (dia 21), no programa Toda Venezuela, transmitido pela Venezolana de Televisión (VTV - emissora estatal), explicou que sua atitude corresponde a um plano de ingerência do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
“Não é uma invasão nem um desembarque de suas tropas, é um processo que corresponde a uma devastadora operação de guerra psicológica de operações múltiplas, porque se metem com as mentes das pessoas", analisou.
Lanz denunciou que este tipo de operação tem um objetivo de caráter estratégico, não só tático ou eleitoral. “As eleições servem de trampolim para outro tipo de propósito”.
O sociólogo mencionou que depois da partida física do comandante Hugo Chávez, o governo dos Estados Unidos, com a ajuda da direita venezuelana, pensa que este é o melhor momento para semear uma guerra psicológica na Venezuela.
“Eles têm um roteiro, uma orientação para a MUD (a chamada Mesa da Unidade Democrática, articulação dos partidos opositores) e para Capriles", manifestou.
Avalia que Capriles Radonski tenta apoderar-se de algumas palavras e simbologias que eram utilizadas pelo líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez.
Para Lanz, isso corresponde não somente a uma forma de oportunismo no aspecto pessoal, falta de ética, cinismo e hipocrisia. “Isso é apenas um enfoque. Vai dirigido no sentido de captar ou visar um ponto de audiência nos setores populares”.
Explicou que este discurso não é de autoria de Capriles, e sim é uma maneira de fazer campanha política receitada por uma equipe teórico-conceitual, desenvolvida peos conservadores nos Estados Unidos e “eles estão seguindo esse roteiro”.
“Por isso falamos de conceituar, de combinar elementos de direita profundamente ocultos com elementos de centro-esquerda ideologicamente. Trata-se de uma manobra dos conservadores nos Estados Unidos”, disse.
GANHAR VOTOS
Também na entrevista desta quinta-feira esteve o psiquiatra Fernando Bianco, que considerou que o candidato da direita, ao utilizar um discurso similar ao do comandante Chávez, busca obter no eleitorado uma resposta favorável para ganhar votos.
No entanto, confirmou que os venezuelanos se sentem mais identificados com o processo revolucionário levado a cabo pelo líder da Revolução Bolivariana durante os últimos 14 anos.
“Ao chamar o Comando de Campanha Simón Bolívar (nome do comando de campanha de Capriles), pensam que vão trazer um elemento de confusão que possa atrair votos, mas as coisas podem lhes resultar ao contrário, devido ao sentido de identificação que o povo venezuelano tem tido com o processo revolucionário”, analisou.
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