Pastor deputado Marco Feliciano |
Do blog Sem Juízo, por Marcelo Semer (A justiça vista por dentro. O direito além da lei. "ser de esquerda hoje é preferir a desordem à injustiça" - Bernard Henry-Lévi, filósofo francês), postagem de 13/03/2013
Milhares de pessoas em vários cantos do Brasil saíram às ruas para protestar contra a eleição do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da Câmara dos Deputados.
Com plataforma típica de uma conservadora bancada evangélica e posições peculiares como a “ditadura gay” e o “continente africano amaldiçoado”, o lado irônico de sua escolha acabou submerso pelo receio de um atraso sem precedentes.
Sua eleição, todavia, não deve ser vista apenas como a causa, mas também o sintoma deste retrocesso.
O fato é que Direitos Humanos virou uma comissão de terceira categoria.
Não interessa ao governo e nem a maioria dos partidos que a ele fazem oposição.
Não à toa, nem PT, nem PSDB quiseram presidi-la ou lutar por sua composição e direção.
É como se os grandes partidos dissessem que existem questões mais importantes a tratar.
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