CHÁVEZ, MITO QUE FAZ!

Foto de hoje, dia 6: o povo chora nas ruas de Caracas (Foto: Aporrea.org)

O desaparecimento de Hugo Chávez, mesmo para os que o combatem, representa um acontecimento de primeira grandeza na política continental. No dia de sua morte, mesmo a grande imprensa venezuelana o tratou com respeito, coisa que alguns analistas midiáticos brasileiros não tiveram o equilíbrio de fazer. 

Por Gilberto Maringoni, do portal Carta Maior, de 06/03/2013

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Chávez não apenas recuperou conceitos – como revolução e socialismo – mas os transformou em ações concretas. Aos que reclamam de seu estilo muitas vezes exagerado, convém olhar para o outro lado, para os exageros do cataclismo social que as administrações “responsáveis” levaram a Venezuela nos anos 1980-90.

Chávez é fruto do descontentamento, da insatisfação, da raiva e do inconformismo popular. São sentimentos profundos, assim como é a legitimidade por ele adquirida ao longo dos anos. 

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A pergunta que fica é se haverá um chavismo sem Chávez. Melhor dizendo: as transformações sociais e políticas na Venezuela continuarão sem a presença de seu líder em um país historicamente dependente de um único produto, o petróleo?

Seu primeiro teste será o desempenho de Nicolas Maduro nas eleições que devem ocorrer dentro de um mês. Sua vitória, para a continuidade do chavismo, precisará não apenas acontecer, mas a diferença de votos com seu opositor será o termômetro dos rumos futuros.

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