(Foto: Corbis/Aporrea.org) |
Por RT.com (emissora de TV Rússia Today) – Nota
traduzida do portal venezuelano Aporrea.org,
de 04/03/2013
Ativistas de direitos humanos na Arábia Saudita lutam
para que se detenha a execução dum grupo de jovens condenados à morte por roubar
quando eram menores de idade. Um deles, supostamente o líder do bando, será crucificado.
Está previsto que os sete jovens sejam executados nesta terça-feira (dia 5/março) por um delito que teriam cometido quando eram menores de idade, uma pena proibida, segundo a Convenção Internacional dos Direitos da Criança.
“Vivemos numa sociedade medieval, ainda que estejamos nos albores do terceiro milênio”, disse o dirigente da Associação pelos Direitos Civis e Políticos na Arábia Saudita, Mohammad al Qahtani, em conversa telefônica com o diário espanhol ‘El País’. Al Qahtani explicou que essas pessoas “não tiveram acesso a um advogado, nem a um juízo justo". "Foram intimidados e torturados para que confessassem”, acrescentou.
Os sete jovens, condenados por uma série de assaltos a joalherias e detidos entre 2005 e 2006, serão decapitados à espada. Em seguida se procederá a crucificação de Sarhan al Mashayekh, suposto líder do grupo.
Os defensores dos direitos humanos sauditas pedem que se leve a cabo uma intervenção de última hora para conseguir salvar a vida dessas pessoas.
Arábia Saudita é um dos poucos países que continuam condenando à morte ou executando menores, apesar das denúncias de organizações de defesa dos direitos humanos como a Anistia Internacional.
Está previsto que os sete jovens sejam executados nesta terça-feira (dia 5/março) por um delito que teriam cometido quando eram menores de idade, uma pena proibida, segundo a Convenção Internacional dos Direitos da Criança.
“Vivemos numa sociedade medieval, ainda que estejamos nos albores do terceiro milênio”, disse o dirigente da Associação pelos Direitos Civis e Políticos na Arábia Saudita, Mohammad al Qahtani, em conversa telefônica com o diário espanhol ‘El País’. Al Qahtani explicou que essas pessoas “não tiveram acesso a um advogado, nem a um juízo justo". "Foram intimidados e torturados para que confessassem”, acrescentou.
Os sete jovens, condenados por uma série de assaltos a joalherias e detidos entre 2005 e 2006, serão decapitados à espada. Em seguida se procederá a crucificação de Sarhan al Mashayekh, suposto líder do grupo.
Os defensores dos direitos humanos sauditas pedem que se leve a cabo uma intervenção de última hora para conseguir salvar a vida dessas pessoas.
Arábia Saudita é um dos poucos países que continuam condenando à morte ou executando menores, apesar das denúncias de organizações de defesa dos direitos humanos como a Anistia Internacional.
Observação do Evidentemente: A Arábia Saudita é governada por uma monarquia vitalícia, tida como bárbara do ponto de vista dos direitos humanos. Mas ela não aparece como tal nos noticiários da Rede Globo e outros órgãos da chamada mídia hegemônica. Os governos que aparecem como violadores dos direitos humanos nas telas das TVs e nas páginas dos jornalões são os de, por exemplo, Cuba, Venezuela, Irã, Coreia do Norte, Síria... Será por que? Seria porque a monarquia da Arábia Saudita é ferrenha aliada do império dos Estados Unidos?
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