Imagens dum encontro em solidariedade ao povo palestino na Casa da Alba Cultural, em Havana (Cuba), no mês de novembro último. Alba é Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - TCP/Tratado de Comércio dos Povos, iniciada a partir da ação dos governos de Cuba e Venezuela, hoje com a participação de vários países das Américas do Sul/Central/Caribe. Uma das marcas mais fortes da revolução cubana é o internacionalismo.
A última foto é da brasileira Enedina Andrade (dando entrevista a uma jovem repórter cubana), da Brigada de Estudantes do MST em Cuba (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra).
Esta é a Rua Concórdia, numa área bem central da capital cubana. Uma das inúmeras transversais da imensa Avenida Infanta. Neste trecho aí a avenida é limite entre os bairros de Vedado e Centro Havana. Na rua funciona uma escola para meninos/meninas (niños/niñas), deve ser equivalente ao nosso nível fundamental (antiga escola primária). De vez em quando eles fecham a via para as crianças brincarem à vontade. Só mesmo Cuba, dias de semana, no miolo da cidade com mais de dois milhões de habitantes! Também lá não tem o trânsito infernal e os altos índices de criminalidade das nossas grandes cidades. São pequenos "detalhes" que nossa grande imprensa não enxerga, só quer enxergar coisa ruim (ou supostamente ruim).
Lá as crianças são realmente prioridade. Acho até meio exagerado (pra meu gosto pessoal), mas não deixa de ser um dos maiores feitos da cultura criada a partir da revolução socialista. Uma vez eu estava num ônibus e um bocado de passageiros fumando (cubano fuma até dentro de elevador). O motorista reclamava advertindo: "Hay niños..." (há crianças, respeitem porque há crianças...).
Imagem corriqueira no cotidiano cubano. A foto é de Havana Velha, o bairro mais turístico. No lado direito está nosso Che Guevara, que dispensa apresentação. No outro está Camilo Cienfuego, um dos comandantes mais carismáticos de Sierra Maestra, até hoje cultuadíssimo em Cuba. Infelizmente, morreu jovem logo após o triunfo da revolução - no final de 1959 (lembrar que os guerrilheiros barbudos tomaram o poder em 01/janeiro/59), num acidente de avião. Che, também - sabemos -, morreu relativamente jovem, aos 39 anos, nas selvas da Bolívia, tentando em vão criar um, dois, três... Vietnãs, no sonho fascinante de acabar o diabo do capitalismo e o diabo do império dos Estados Unidos.
Tirando Fidel, dos três mais importantes comandantes de Sierra Maestra, restou apenas um: Raúl Castro, irmão mais novo de Fidel, que hoje comanda a ilha, buscando desatar os nós da combalida economia socialista.
"Os Cinco" estão aí na praça chamada "Copélia", no bairro de Vedado, pertinho do grande hotel Habana Libre (não sei se o nome oficial da praça é este, Copélia é a marca dos famosos sorvetes, os cubanos fazem grandes filas nesta praça pra comprá-los por preços baratíssimos, quer dizer, baratíssimos pra nós, porque cubano tem pouquíssimo dinheiro - tudo é subsidiado pelo governo -, turista compra sem fila por um preço umas 100 vezes maior).
"Os Cinco", para os poucos versados nas lutas de Cuba, são cinco patriotas cubanos que estão presos há mais de 10 anos nos Estados Unidos, acusados de espionagem. São chamados de "heróis anti-terroristas", porque o "crime" deles foi se infiltrarem nas organizações terroristas de Miami (EUA) para tentar evitar atentados terroristas contra a ilha, preparados através dos "miameros" ultra-direitistas (a maioria cubanos que deixaram Cuba depois da revolução), protegidos pela CIA (agência de inteligência dos EUA).
Para se conhecer a saga desses cinco heróis cubanos o melhor é o livro do brasileiro Fernando Morais: "Os últimos soldados da Guerra Fria".
Olha aí os meninos e meninas outra vez. Topei esta comemoração, por acaso, caminhando pelas ruas de Centro Havana, anotei o dia: 23 de novembro (de 2012), Dia da Cultura Física e Esportes lá deles. A Praça Quintin Banderas estava tomada de estudantes em festa, muita alegria, coreografias, etc e tal.
Incrição do CDR - Comitê de Defesa da Revolução: "Mais unidos e combativos defendendo o socialismo". Os CDRs são uma espécie de associações de moradores, só que, pelo que vi, abrangendo todos (ou quase todos, não sei) moradores, ruas, quadras, edifícios (por exemplo, num edifício de 17 andares no qual morei uns seis meses havia quatro CDRs).
Para fechar uma bela foto do belo Grande Teatro de Havana García Lorca (esta não é minha, peguei na Internet). Fica na Praça Parque Central, em Havana Velha,como disse, a área mais turística da capital cubana (já mostrei o local outras vezes neste meu blog, mas vale a pena ver de novo).
A última foto é da brasileira Enedina Andrade (dando entrevista a uma jovem repórter cubana), da Brigada de Estudantes do MST em Cuba (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra).
Esta é a Rua Concórdia, numa área bem central da capital cubana. Uma das inúmeras transversais da imensa Avenida Infanta. Neste trecho aí a avenida é limite entre os bairros de Vedado e Centro Havana. Na rua funciona uma escola para meninos/meninas (niños/niñas), deve ser equivalente ao nosso nível fundamental (antiga escola primária). De vez em quando eles fecham a via para as crianças brincarem à vontade. Só mesmo Cuba, dias de semana, no miolo da cidade com mais de dois milhões de habitantes! Também lá não tem o trânsito infernal e os altos índices de criminalidade das nossas grandes cidades. São pequenos "detalhes" que nossa grande imprensa não enxerga, só quer enxergar coisa ruim (ou supostamente ruim).
Lá as crianças são realmente prioridade. Acho até meio exagerado (pra meu gosto pessoal), mas não deixa de ser um dos maiores feitos da cultura criada a partir da revolução socialista. Uma vez eu estava num ônibus e um bocado de passageiros fumando (cubano fuma até dentro de elevador). O motorista reclamava advertindo: "Hay niños..." (há crianças, respeitem porque há crianças...).
Imagem corriqueira no cotidiano cubano. A foto é de Havana Velha, o bairro mais turístico. No lado direito está nosso Che Guevara, que dispensa apresentação. No outro está Camilo Cienfuego, um dos comandantes mais carismáticos de Sierra Maestra, até hoje cultuadíssimo em Cuba. Infelizmente, morreu jovem logo após o triunfo da revolução - no final de 1959 (lembrar que os guerrilheiros barbudos tomaram o poder em 01/janeiro/59), num acidente de avião. Che, também - sabemos -, morreu relativamente jovem, aos 39 anos, nas selvas da Bolívia, tentando em vão criar um, dois, três... Vietnãs, no sonho fascinante de acabar o diabo do capitalismo e o diabo do império dos Estados Unidos.
Tirando Fidel, dos três mais importantes comandantes de Sierra Maestra, restou apenas um: Raúl Castro, irmão mais novo de Fidel, que hoje comanda a ilha, buscando desatar os nós da combalida economia socialista.
"Os Cinco" estão aí na praça chamada "Copélia", no bairro de Vedado, pertinho do grande hotel Habana Libre (não sei se o nome oficial da praça é este, Copélia é a marca dos famosos sorvetes, os cubanos fazem grandes filas nesta praça pra comprá-los por preços baratíssimos, quer dizer, baratíssimos pra nós, porque cubano tem pouquíssimo dinheiro - tudo é subsidiado pelo governo -, turista compra sem fila por um preço umas 100 vezes maior).
"Os Cinco", para os poucos versados nas lutas de Cuba, são cinco patriotas cubanos que estão presos há mais de 10 anos nos Estados Unidos, acusados de espionagem. São chamados de "heróis anti-terroristas", porque o "crime" deles foi se infiltrarem nas organizações terroristas de Miami (EUA) para tentar evitar atentados terroristas contra a ilha, preparados através dos "miameros" ultra-direitistas (a maioria cubanos que deixaram Cuba depois da revolução), protegidos pela CIA (agência de inteligência dos EUA).
Para se conhecer a saga desses cinco heróis cubanos o melhor é o livro do brasileiro Fernando Morais: "Os últimos soldados da Guerra Fria".
Olha aí os meninos e meninas outra vez. Topei esta comemoração, por acaso, caminhando pelas ruas de Centro Havana, anotei o dia: 23 de novembro (de 2012), Dia da Cultura Física e Esportes lá deles. A Praça Quintin Banderas estava tomada de estudantes em festa, muita alegria, coreografias, etc e tal.
Incrição do CDR - Comitê de Defesa da Revolução: "Mais unidos e combativos defendendo o socialismo". Os CDRs são uma espécie de associações de moradores, só que, pelo que vi, abrangendo todos (ou quase todos, não sei) moradores, ruas, quadras, edifícios (por exemplo, num edifício de 17 andares no qual morei uns seis meses havia quatro CDRs).
Para fechar uma bela foto do belo Grande Teatro de Havana García Lorca (esta não é minha, peguei na Internet). Fica na Praça Parque Central, em Havana Velha,como disse, a área mais turística da capital cubana (já mostrei o local outras vezes neste meu blog, mas vale a pena ver de novo).
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Fabiano