Ao contrário dos brasileiros, que apenas votam, os venezuelanos votam e vão às ruas garantir que seus votos sejam respeitados
Em meio à expectativa quanto à recuperação da saúde do presidente Hugo Chávez e à polêmica sobre se a não assunção ao cargo na próxima quinta-feira, dia 10, perante a Assembleia (Congresso) Nacional (AN), configura a "falta definitiva" de presidente, as organizações populares convocaram o povo venezuelano a concentrar-se ao redor da AN em Caracas, neste sábado, dia 5, quando se iniciam os trabalhos legislativos do ano e será escolhida a nova direção da Casa.
Os chavistas têm maioria e devem reeleger para a presidência da AN Diosdado Cabello, ex-oficial do Exército companheiro de Chávez desde o levante militar de 4 de fevereiro de 1992, na tentativa de derrubar o então presidente Carlos Andrés Pérez.
A permanência de Cabello na direção do Parlamento é importante porque será ele quem assumirá a presidência da República e convocará nova eleição presidencial em 30 dias, caso ocorra a morte de Chávez (uma das ocorrências que configurariam a "falta definitiva").
Sobre isso - e aí está a polêmica -, o governo bolivariano defende que se Chávez não estiver ainda em condições de tomar posse no dia 10 na Assembleia Nacional, poderá fazê-lo depois perante a Corte Suprema de Justiça, não configurando portanto a "falta definitiva". Já a oposição argumenta que se o presidente reeleito em 7 de outubro não se apresentar para a posse no dia 10 se dará a tal "falta definitiva", buscando aí a fórmula de se livrar do líder socialista, já que não consegue derrotá-lo eleitoralmente. Claro que os dois lados se dizem baseados na Constituição.
Enquanto isso, o povo - a maioria da população, especialmente os mais pobres, favorecidos pela Revolução Bolivariana - não quer saber de firulas, quer Chávez e o chavismo no comando da revolução. E, aferrado à esperança de que seu amado líder vença mais uma vez o diabo do câncer, vai às ruas para garantir sua melhoria de vida, contra os monopólios da mídia hegemônica, as oligarquias e o império estadunidense, pela democracia participativa, pelo socialismo e, claro, por Chávez.
Em meio à expectativa quanto à recuperação da saúde do presidente Hugo Chávez e à polêmica sobre se a não assunção ao cargo na próxima quinta-feira, dia 10, perante a Assembleia (Congresso) Nacional (AN), configura a "falta definitiva" de presidente, as organizações populares convocaram o povo venezuelano a concentrar-se ao redor da AN em Caracas, neste sábado, dia 5, quando se iniciam os trabalhos legislativos do ano e será escolhida a nova direção da Casa.
Os chavistas têm maioria e devem reeleger para a presidência da AN Diosdado Cabello, ex-oficial do Exército companheiro de Chávez desde o levante militar de 4 de fevereiro de 1992, na tentativa de derrubar o então presidente Carlos Andrés Pérez.
A permanência de Cabello na direção do Parlamento é importante porque será ele quem assumirá a presidência da República e convocará nova eleição presidencial em 30 dias, caso ocorra a morte de Chávez (uma das ocorrências que configurariam a "falta definitiva").
Sobre isso - e aí está a polêmica -, o governo bolivariano defende que se Chávez não estiver ainda em condições de tomar posse no dia 10 na Assembleia Nacional, poderá fazê-lo depois perante a Corte Suprema de Justiça, não configurando portanto a "falta definitiva". Já a oposição argumenta que se o presidente reeleito em 7 de outubro não se apresentar para a posse no dia 10 se dará a tal "falta definitiva", buscando aí a fórmula de se livrar do líder socialista, já que não consegue derrotá-lo eleitoralmente. Claro que os dois lados se dizem baseados na Constituição.
Enquanto isso, o povo - a maioria da população, especialmente os mais pobres, favorecidos pela Revolução Bolivariana - não quer saber de firulas, quer Chávez e o chavismo no comando da revolução. E, aferrado à esperança de que seu amado líder vença mais uma vez o diabo do câncer, vai às ruas para garantir sua melhoria de vida, contra os monopólios da mídia hegemônica, as oligarquias e o império estadunidense, pela democracia participativa, pelo socialismo e, claro, por Chávez.
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