Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional e vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela/PSUV (Foto: AVN) |
Caracas - Com o presidente da República, Hugo Chávez, acabaram as histórias de traições de governos contra o povo venezuelano, destacou nesta quarta-feira, dia 23, o dirigente revolucionário e presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello (ex-oficial do Exército, velho companheiro de Chávez).
"Em 23 de janeiro (data da derrubada da última ditadura militar na Venezuela, em 1958), o povo e a Força Armada saíram (para a luta contra a ditadura) e foram traídos pelas lideranças daquele momento, pelos interesses transnacionais, imperialistas e pela burguesia nacional. Agora o povo está nas ruas recordando que mais nunca voltará a traição", ressaltou Cabello (na manhã desta quarta) no bairro Propatria, um dos três pontos de saída da marcha que vai rumo à paróquia (grande bairro) "23 de Enero" (23 de Janeiro) em Caracas, pela defesa da democracia e da Constituição Nacional. (O nome do bairro é, claro, em homenagem à data).
Cabello lembrou os casos de tortura, perseguição e agressão que se registraram nos governos da quarta República (de 1958 a 1998, quando formalmente existia um regime democrático). "Encontramos os restos de Noel Rodríguez, assassinado por Ação Democrática e Copei (os dois partidos que se revesavam no poder na época. Noel, militante da esquerda, foi preso, torturado e morto em 1973, seu corpo foi localizado e identificado há poucos dias). Isso não era democracia. Agora há consciência por parte do povo e por isso ele está nas ruas manifestando para que nunca mais haja traição ao povo na Venezuela", declarou.
O deputado revolucionário ratificou que o que vem para o país é o fortalecimento da verdadeira unidade e do trabalho do Governo Nacional.
"Estamos apegados total e estritamente ao mandato que o comandante presidente (Hugo) Chávez nos deu em 8 de dezembro de 2012 publicamente (véspera de sua viagem a Cuba para a quarta cirurgia) e que, além disso, privadamente, nos veio dando a cada um de nós sobre as tarefas que devemos executar", assinalou (antes de marchar para a concentração em "23 de Enero" - 23 de Janeiro -, grande bairro popular da capital venezuelana, um bastião das forças chavistas).
(Este blog fará novas postagens sobre a manifestação desta quarta em comemoração à queda da ditadura do general Marcos Pérez Jiménez há 55 anos).
Comentários