REVELAÇÕES DE FUX IMPÕEM MUDANÇAS NA ESCOLHA PARA STF

É possível tornar o processo mais transparente

A s revelações do ministro Luis Fux à jornalista Mônica Bergamo sobre sua campanha ao STF, publicadas domingo último na Folha de S. Paulo, são no mínimo constrangedoras.

Fux admitiu ter buscado apoio de José Dirceu, quando já fora do governo, esquecendo-se que ele era réu do processo que se propunha a julgar. Disse ter grudado no pé do ex-ministro Delfim Netto ao saber que era uma pessoa com influência no poder. E ainda ter pedido ajuda a Antonio Palocci e João Pedro Stédile logo após julgar processos que interessavam a União e aos sem-terra, no Superior Tribunal de Justiça.


Talvez Fux tenha preferido esclarecer seus contatos e apoiadores antes que outros o fizessem publicamente. Talvez tenha agido por entender ser este o caminho natural para o ‘soldado que quer virar general’, concluindo, no processo da candidatura, que na 'meritrocracia não chegaria lá'.



(Leia mais no blog Sem Juízo, por Marcelo Semer)

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