Detalhe de banner do Endireita Brasil (reprodução Viomundo) |
"Há
dezenas de blogs de direita explícita rolando na internet. Mas o mais importante
deles é um portal que se chama Instituto Millenium. É um senhor portal. Perdão,
ele não se assume de direita. Mas nem precisava se assumir. O flerte com a
direita é explícito. Basta conhecer a lista dos institutos associados, OSCIPs
ou ONGs criados depois do Millenium – Movimento Endireita Brasil, Mises Brasil,
Instituto Ling, Instituto Liberal, Instituto Liberdade, Instituto de Estudos
Empresariais…
Dez
ao todo. Ou consultar a lista de livros indicados com destaque para Por que Virei à Direita, assinado por
Luiz Felipe Pondé, João Pereira Coutinho e Denis Rosenfield. O curioso é que o
contraponto a esse lançamento da Editora Três Estrelas (de propriedade do grupo
Folha de S. Paulo) – A Esquerda que Não Teme Dizer seu Nome,
de Vladimir Safatle da mesma editora – é tacitamente ignorado.
Por
trás de um nome solene, Millenium, não poderia haver menos solenidade no
organograma. Os dirigentes fazem parte do Conselho de Governança, há Câmaras de
Doadores, de Mantenedores, o linguajar remete aos tempos dos Cavaleiros da
Távola Redonda".
Este trecho aí é dum longo artigo "Alex Solnik: a vanguarda popular da direita sai do armário", que li no Vi o Mundo, blog do jornalista José Carlos Azenha. Nos informa da atuação da direita, especialmente de jovens direitistas. Quem quiser ler, clique aqui.
Outro artigo bem informativo sobre a ação atual da direita brasileira, focando no trabalho desenvolvido pelo Instituto Millenium, é do jornalista baiano (vivendo em Brasília) Leandro Fortes, da revista Carta Capital - "Saudades de 1964". Li também no Vi o Mundo, está aqui o link.
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